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Gasoduto leva energia para empresas no RN

Empresa utiliza método não destrutivo com sucesso em implantação de gasoduto na cidade de Goianinha. O município terá um distrito industrial com empresas de diversos segmentos.

Assessoria de Imprensa

03/08/2016 00h00 | Atualizada em 10/08/2016 14h53

Um grande investimento está transformando a pequena Goianinha, na região do litoral sul do Rio Grande do Norte.

A cidade, com pouco mais de 22 mil habitantes, fica cerca de 60 quilômetros da capital, Natal. Uma área destinada exclusivamente à atividade industrial começou a ser construída no município.

A primeira empresa a se instalar, uma fábrica de revestimentos cerâmicos do Grupo Elizabeth, está próxima de ser concluída. Quando alcançar operação máxima, a unidade será a maior do gênero na América Latina.

O governo do estado já sinalizou que outras empresas de grande porte têm intenção em investirem no polo industrial.

Wesley Rocha, secretário de Comunicação do município, conta que todos na região estão animados com o empreendimento. Segundo ele já foram contratados cerca de 300 profissionais pela fábrica de cerâmicas. “Temos protocolo de intenção assinado com outras oito empresas. É uma perspectiva bem animadora”, lembra Rocha.

O fornecimento de energia ao distrito industrial foi providenciado pela Companhia Potiguar de Gás – Potigás.

A Cerâmica Elizabeth, primeira indústria que irá utilizar o combustível deve iniciar a produção com consumo médio de 40 mil metros cúb

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Um grande investimento está transformando a pequena Goianinha, na região do litoral sul do Rio Grande do Norte.

A cidade, com pouco mais de 22 mil habitantes, fica cerca de 60 quilômetros da capital, Natal. Uma área destinada exclusivamente à atividade industrial começou a ser construída no município.

A primeira empresa a se instalar, uma fábrica de revestimentos cerâmicos do Grupo Elizabeth, está próxima de ser concluída. Quando alcançar operação máxima, a unidade será a maior do gênero na América Latina.

O governo do estado já sinalizou que outras empresas de grande porte têm intenção em investirem no polo industrial.

Wesley Rocha, secretário de Comunicação do município, conta que todos na região estão animados com o empreendimento. Segundo ele já foram contratados cerca de 300 profissionais pela fábrica de cerâmicas. “Temos protocolo de intenção assinado com outras oito empresas. É uma perspectiva bem animadora”, lembra Rocha.

O fornecimento de energia ao distrito industrial foi providenciado pela Companhia Potiguar de Gás – Potigás.

A Cerâmica Elizabeth, primeira indústria que irá utilizar o combustível deve iniciar a produção com consumo médio de 40 mil metros cúbicos por dia. A previsão é que no auge da produção a fábrica utilize 120 mil metros cúbicos de gás por dia.

A companhia contratou a empresa Geometral Engenharia, especializada em infraestrutura subterrânea, para construir um gasoduto entre o empreendimento e a rede de gás natural, distribuído e comercializado no Rio Grande do Norte.

A expectativa do poder público é que o gasoduto impulsione a economia da região com a atração de novas indústrias, recolhimento de ISS para o município e geração de 800 empregos diretos e indiretos neste primeiro momento. A cidade também será beneficiada com a oferta de gás natural canalizado para os segmentos comercial e residencial a preços competitivos.

Ao longo dos mais de oito quilômetros do lançamento do gasoduto surgiram alguns desafios. Mesmo assim, as obras, que começaram no final do mês de janeiro foram concluídas antes do prazo previsto em contrato, que era de 120 dias.

“No total, foram instalados mais de 8,5 mil metros de tubulação com o investimento de mais de R$ 5,2 milhões, com recursos próprios da Companhia, para atender à demanda do Polo Industrial de Goianinha”, afirma o diretor técnico comercial da Potigás, José Ricardo Bezerra.

De acordo com Moacir Pereira, supervisor de obras de método não destrutivo da Geometral, a instalação do gasoduto foi dividida em frentes.

A primeira delas cruzou o bairro de Lagoa do Poço, uma comunidade de baixa renda que inicialmente se mostrou contrária à obra.

“No início os moradores estavam mobilizados em não nos deixar passar com o gasoduto, por medo de explosão ou receio de que a obra danificasse as ruas do bairro.”

Pereira conta que o trabalho de convencimento teve participação da prefeitura de Goianinha, que fez campanha informativa em rádio e chamou representantes da associação de moradores para o debate.

Nestas ações foi explicado aos moradores que a implantação do gasoduto seria subterrânea, através do método não destrutivo (MND) e que não seriam abertas valas nas ruas.

A geração de empregos também influenciou no convencimento dos moradores, que terão um distrito industrial nas proximidades.

Depois disso uma Navigator Vermeer, perfuratriz direcional horizontal D36x50DR Série II, passou a ser utilizada.

Perfurou e instalou três mil metros de tubulação em 20 dias. “Não tivemos nenhum problema nessa fase. Todo o equipamento teve um desempenho altamente eficiente, tudo foi executado muito rápido. A Navigator foi o ultimo equipamento a chegar na obra e o primeiro a ser liberado”, lembra Pereira.

Outra frente que contou com a Navigator, comenta Pereira, foi um trecho de meio quilômetro em uma mata fechada. “Por se tratar de área de preservação ambiental exigiu nível máximo de cuidado para não impactar o meio ambiente.”

O furo sob a vegetação não poderia deixar resquícios de bentonita ou polímeros, os fluidos e aditivos que utilizados para facilitar o trabalho de penetração. “Não podíamos derrubar nenhuma árvore, então mais uma vez, a Navigator foi indispensável”, lembra o representante da Geometral.

Este trecho foi feito em duas etapas, com uma abertura bem no meio do trecho, tecnicamente chamada de Tie-in. A Navigator perfurou 250 metros até ali e depois mais 250 metros até o ponto fora da mata.

 

 

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