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PIB da China cresce 6,7% no segundo trimestre deste ano

A China continua a ser o maior comprador no exterior dos produtos brasileiros

Folha de S.Paulo

20/07/2016 00h00 | Atualizada em 27/07/2016 15h22

O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 6,7% no segundo trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, resultado ligeiramente superior aos 6,6% esperados pelos analistas e dentro da meta do governo para o ano todo, que varia 6,5% a 7%.

O desempenho foi exatamente o mesmo que havia sido registrado no primeiro trimestre, o mais fraco da segunda maior economia do mundo desde o início de 2009, quando o país sofria os efeitos do início da crise global.

Entre os destaques positivos no período estão a produção industrial e as vendas do varejo.

Também contribuíram para o resultado os empréstimos, em consequência das taxas de juros mantidas por Pequim desde outubro em níveis historicamente baixos a fim de estimular a economia, e os gastos do governo.

"Os números mostram que a economia está estabilizada", afirma Ding Shuang, economista do banco Standard Chartered. "O governo está levando a sério sua meta de crescimento para 2016."

Os rumos da China têm causado preocupação a investidores, enquanto o país passa por um momento de transição de uma economia fortemente voltada a exportações e infraestrutura para o consumo e os serviços.

Um setor privado f

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O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 6,7% no segundo trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, resultado ligeiramente superior aos 6,6% esperados pelos analistas e dentro da meta do governo para o ano todo, que varia 6,5% a 7%.

O desempenho foi exatamente o mesmo que havia sido registrado no primeiro trimestre, o mais fraco da segunda maior economia do mundo desde o início de 2009, quando o país sofria os efeitos do início da crise global.

Entre os destaques positivos no período estão a produção industrial e as vendas do varejo.

Também contribuíram para o resultado os empréstimos, em consequência das taxas de juros mantidas por Pequim desde outubro em níveis historicamente baixos a fim de estimular a economia, e os gastos do governo.

"Os números mostram que a economia está estabilizada", afirma Ding Shuang, economista do banco Standard Chartered. "O governo está levando a sério sua meta de crescimento para 2016."

Os rumos da China têm causado preocupação a investidores, enquanto o país passa por um momento de transição de uma economia fortemente voltada a exportações e infraestrutura para o consumo e os serviços.

Um setor privado fraco e sinais de fadiga nos mercados imobiliários apontam para a crescente possibilidade de que o governo possa precisar fornecer estímulos adicionais neste ano para atingir a meta de crescimento de até 7%.

O consumo respondeu por 73,4% do crescimento econômico da China no primeiro semestre. A alta da produção industrial acelerou para 6,2% em junho em relação ao ano anterior, contra expectativa de alta de 5,9% e ganho de 6% no mês anterior.

Em 2015, a economia chinesa cresceu 6,9%, menor ritmo em 25 anos.

Apesar do processo de mudança de foco, a China continua dependente das exportações. A saída do Reino Unido da União Europeia, recém-aprovada pela população britânica, causa mais preocupações ao país asiático, devido aos possíveis impactos negativos na economia mundial e à consequente redução na demanda por produtos chineses.

O Brasil acompanha com atenção o desempenho da economia chinesa. Apesar da queda no preço das commodities, o país continua a ser o maior comprador no exterior dos produtos brasileiros.

 

 

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