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Infraestrutura deve atrair mais investimentos ao país

À venda, Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) tem sido alvo do interesse de investidores locais e estrangeiros

O Estado de S. Paulo

20/07/2016 00h00 | Atualizada em 27/07/2016 15h22

Companhias com atuação em infraestrutura estão no radar de grupos estrangeiros no Brasil. É o caso da TCP, empresa que administra o Terminal Contêineres de Paranaguá e tem o fundo americano Advent com 50% do negócio. Esse ativo, avaliado em R$ 5 bilhões, está à venda, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.

A primeira opção dos controladores é a abertura de capital da companhia. Mas, se as condições de mercado não estiverem favoráveis, a venda de 100% do negócio será a alternativa, afirmam fontes próximas ao negócio.

Os bancos BTG e Morgan Stanley foram contratados para coordenar a transação. “Há interesse de diversos investidores estrangeiros e nacionais, sobretudo asiáticos”, disse uma fonte ligada à companhia.

As negociações ainda não avançaram, mas os acionistas estão sendo procurados por diversos investidores – entre eles, operadores portuários.

A TCP é o segundo maior terminal de contêineres da América do Sul. A atuação do terminal é complementada pela TCP Log, que oferece serviços de integração da cadeia logística.

“A chave para o montante de investimentos vai ser o interesse pelas concessões (públicas) e as privatizações. Se o programa for desenhado para atrair o invest

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Companhias com atuação em infraestrutura estão no radar de grupos estrangeiros no Brasil. É o caso da TCP, empresa que administra o Terminal Contêineres de Paranaguá e tem o fundo americano Advent com 50% do negócio. Esse ativo, avaliado em R$ 5 bilhões, está à venda, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.

A primeira opção dos controladores é a abertura de capital da companhia. Mas, se as condições de mercado não estiverem favoráveis, a venda de 100% do negócio será a alternativa, afirmam fontes próximas ao negócio.

Os bancos BTG e Morgan Stanley foram contratados para coordenar a transação. “Há interesse de diversos investidores estrangeiros e nacionais, sobretudo asiáticos”, disse uma fonte ligada à companhia.

As negociações ainda não avançaram, mas os acionistas estão sendo procurados por diversos investidores – entre eles, operadores portuários.

A TCP é o segundo maior terminal de contêineres da América do Sul. A atuação do terminal é complementada pela TCP Log, que oferece serviços de integração da cadeia logística.

“A chave para o montante de investimentos vai ser o interesse pelas concessões (públicas) e as privatizações. Se o programa for desenhado para atrair o investidor estrangeiro, podemos ver a entrada de mais de US$ 30 bilhões até o fim da gestão desse governo”, diz o banqueiro Ricardo Lacerda, do BR Partners. Segundo ele, os fundos de private equity se retraíram com ambiente extremamente volátil.

No entanto, com a recente estabilização, voltaram a olhar o Brasil com muito interesse. “A despeito da crise econômica, o Brasil é hoje um dos maiores mercados consumidores do mundo, onde qualquer investidor global tem a obrigação de estar presente”, diz.

Para Alexandre Bertoldi, gestor do Escritório Pinheiro Neto, um dos maiores do país, à medida que as incertezas econômicas e políticas se dissiparem, os negócios antes represados podem ser destravados.

 

 

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