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Construindo estradas com rejeitos de mineração

Para o uso em estradas, os rejeitos são transformados em base arenosa impregnada de ligante hidráulico, uma técnica já consolidada na Europa

Assessoria de Imprensa

13/07/2016 00h00 | Atualizada em 20/07/2016 12h25

Pesquisadores do Centro de Produção Sustentável da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveram um inovador estudo para transformar rejeitos e estéreis de minerações de ferro, bauxita, fosfato e calcário em produtos para a construção civil e rodoviária

Para o uso em estradas, os rejeitos são transformados em base arenosa impregnada de ligante hidráulico, uma técnica já consolidada na Europa.

O rejeito arenoso pode ser reaproveitado, por exemplo, como brita para base e sub-base de estradas. Segundo o professor Evandro Moraes da Gama, do Departamento de Engenharia de Minas da UFMG, o volume da barragem de Mariana (MG) que rompeu no final do ano passado – cerca de 63 milhões de m³ – poderia ser transformado em base e sub-base para uma estrada com 3.500 quilômetros ou ser utilizado na construção de 120 vilas com 200 casas de 46 metros quadrados de área total

Os estudos visando o aproveitamento do rejeito de minério de ferro começaram há cerca de dez anos na UFMG, com apoio de empresas e órgãos de fomento do governo.

O professor defende que as pesquisas e a produção sejam estimuladas por políticas nacionais de desenvolvimento que incluam a isenção de impostos e ações de valori

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Pesquisadores do Centro de Produção Sustentável da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveram um inovador estudo para transformar rejeitos e estéreis de minerações de ferro, bauxita, fosfato e calcário em produtos para a construção civil e rodoviária

Para o uso em estradas, os rejeitos são transformados em base arenosa impregnada de ligante hidráulico, uma técnica já consolidada na Europa.

O rejeito arenoso pode ser reaproveitado, por exemplo, como brita para base e sub-base de estradas. Segundo o professor Evandro Moraes da Gama, do Departamento de Engenharia de Minas da UFMG, o volume da barragem de Mariana (MG) que rompeu no final do ano passado – cerca de 63 milhões de m³ – poderia ser transformado em base e sub-base para uma estrada com 3.500 quilômetros ou ser utilizado na construção de 120 vilas com 200 casas de 46 metros quadrados de área total

Os estudos visando o aproveitamento do rejeito de minério de ferro começaram há cerca de dez anos na UFMG, com apoio de empresas e órgãos de fomento do governo.

O professor defende que as pesquisas e a produção sejam estimuladas por políticas nacionais de desenvolvimento que incluam a isenção de impostos e ações de valorização dos produtos ecológicos.

“Países como a França, a China e o Canadá produzem derivados em larga escala. No Brasil, é preciso aproximar a indústria de transformação da indústria da mineração. Parte significativa do passivo ambiental pode ser transformada em matéria-prima para a construção da infraestrutura do país”, ressalta.

 

 

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