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Os desafios no planejamento das cidades

A tecnologia pode oferecer um auxílio para as cidades vencerem as muitas demandas diante das dificuldades de financiamento

Assessoria de Imprensa

22/06/2016 00h00 | Atualizada em 29/06/2016 14h54

Recentes projeções feitas pela Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que 66% da população mundial deverá viver nas cidades até 2050 – no Brasil, a proporção já é hoje de 85% vivendo em áreas urbanas.

Lidar com esse cenário demanda uma ampla mudança na forma como se faz o planejamento e o desenvolvimento urbano. Esse tema foi debatido durante o Construction Summit 2016.

Rejane Fernandes, diretora de Relações Estratégicas e Desenvolvimento do WRI Brasil Cidades Sustentáveis, apresentou o trabalho de mais de dez anos da organização no Brasil. "Esse evento é muito importante, já que vamos tratar de temas fundamentais para levar as cidades a um rumo de prosperidade e sustentabilidade”, enfatizou.

Os debates do primeiro painel do Seminário Cidades em Movimento, idealizado pelo WRI Brasil Cidades Sustentáveis e pela Sobratema, contaram com a presença do jornalista Luís Artur Nogueira, editor de economia da revista IstoÉ Dinheiro e mediador da discussão, e dos painelistas Filipe de Oliveira Souza, do Departamento de Mobilidade e Desenvolvimento Urbano do BNDES; Mariana Nascimento Collin, coordenadora da Plataforma Uraía na UN-Habitat; Descartes de Souza Teixeira, Presidente do Instituto de Tecn

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Recentes projeções feitas pela Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que 66% da população mundial deverá viver nas cidades até 2050 – no Brasil, a proporção já é hoje de 85% vivendo em áreas urbanas.

Lidar com esse cenário demanda uma ampla mudança na forma como se faz o planejamento e o desenvolvimento urbano. Esse tema foi debatido durante o Construction Summit 2016.

Rejane Fernandes, diretora de Relações Estratégicas e Desenvolvimento do WRI Brasil Cidades Sustentáveis, apresentou o trabalho de mais de dez anos da organização no Brasil. "Esse evento é muito importante, já que vamos tratar de temas fundamentais para levar as cidades a um rumo de prosperidade e sustentabilidade”, enfatizou.

Os debates do primeiro painel do Seminário Cidades em Movimento, idealizado pelo WRI Brasil Cidades Sustentáveis e pela Sobratema, contaram com a presença do jornalista Luís Artur Nogueira, editor de economia da revista IstoÉ Dinheiro e mediador da discussão, e dos painelistas Filipe de Oliveira Souza, do Departamento de Mobilidade e Desenvolvimento Urbano do BNDES; Mariana Nascimento Collin, coordenadora da Plataforma Uraía na UN-Habitat; Descartes de Souza Teixeira, Presidente do Instituto de Tecnologia de Software (ITS); e Gustavo Partezani, diretor de Desenvolvimento da SPUrbanismo.

A plataforma Uraía, estabelecida como uma colaboração entre o Global Fund for Cities Development e a UN-Habitat, trabalha com governos locais e seus parceiros no apoio à inovação nas gestões públicas locais através da introdução do uso de tecnologias inteligentes (Smart technologies) em três áreas principais: financiamento público, gestão de serviços públicos e infraestrutura e transparência.

“A tecnologia pode oferecer um auxílio para as cidades vencerem as muitas demandas diante das dificuldades de financiamento”, diz a coordenadora da Plataforma Uraía na UN-Habitat.

Já Partezani, por sua vez, falou sobre como funciona a infraestrutura das cidades e os direitos de construir no espaço urbano.

“O dinheiro não é a principal questão das cidades, mas o acesso à terra. A forma como a cidade se prepara para boas políticas de mobilidade, o acesso ao solo urbano e a maneira de produzir cidades estão cada vez mais difíceis.”

Atualmente, os recursos destinados à infraestrutura de transporte vêm dos orçamentos municipais e estaduais, mas não são suficientes. O financiamento de projetos para o desenvolvimento das cidades está diretamente ligado ao estudo que se faz sobre elas.

"Faz parte da agenda do BNDES fortalecer o setor público, incentivar o planejamento urbano, melhorar o uso do solo, promover parcerias, capacitar o setor público, e promover sustentabilidade financeira. Entendemos que, com esse momento da indústria, a solução é investir em infraestrutura", afirma o representante do BNDES.

Hoje, muitas experiências nas grandes cidades envolvem a interação com algum tipo de tecnologia e os já conhecidos aplicativos.

Cidades inteligentes estão aprendendo a usar esses aplicativos como aliados para melhorar a mobilidade, o uso dos espaços e os serviços oferecidos.  "Como é possível administrar árvores que são plantadas para o bem do meio ambiente, mas que quando ocorre uma tempestade elas causam prejuízos imensos? Será que podemos usar a tecnologia para resolver essa questão? Sim, uma empresa fabrica sensores que avisam com antecedência que o problema deve ocorrer. Esse é apenas um exemplo que já temos para a melhoria da sustentabilidade da cidade”, finaliza Teixeira.

 

 

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