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Copom mantém Selic em 14,25% ao ano

Ao subir os juros ou mantê-los elevados, o BC encarece o crédito. O objetivo é reduzir o consumo no país para conter a inflação que mostrou resistência no ano passado e no início de 2016

G1

15/06/2016 00h13 | Atualizada em 22/06/2016 12h29

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reuniu semana passada e decidiu manter, mais uma vez, os juros básicos da economia em 14,25% ao ano , o maior em quase dez anos.

Essa foi a sétima reunião seguida em que o Copom manteve estável a Selic, após uma série de altas que foi interrompida em setembro do ano passado. A decisão confirmou a expectativa dos economistas do mercado financeiro, que apostavam que a taxa permaneceria em 14,25%.

A reunião foi a última comandada pelo atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Ele foi substituído por Ilan Goldfajn, indicado pelo novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Tombini deverá ser representante do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI).

Ao subir os juros ou mantê-los elevados, o BC encarece o crédito. O objetivo é reduzir o consumo no país para conter a inflação que mostrou resistência no ano passado e no início de 2016. Entretanto, os juros altos prejudicam a atividade econômica e, consequentemente, inibem a geração de empregos.

Atualmente, a economia brasileira passa pela maior recessão de sua história. No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) teve retração de 3,8% e, para este ano, o mercado

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reuniu semana passada e decidiu manter, mais uma vez, os juros básicos da economia em 14,25% ao ano , o maior em quase dez anos.

Essa foi a sétima reunião seguida em que o Copom manteve estável a Selic, após uma série de altas que foi interrompida em setembro do ano passado. A decisão confirmou a expectativa dos economistas do mercado financeiro, que apostavam que a taxa permaneceria em 14,25%.

A reunião foi a última comandada pelo atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Ele foi substituído por Ilan Goldfajn, indicado pelo novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Tombini deverá ser representante do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI).

Ao subir os juros ou mantê-los elevados, o BC encarece o crédito. O objetivo é reduzir o consumo no país para conter a inflação que mostrou resistência no ano passado e no início de 2016. Entretanto, os juros altos prejudicam a atividade econômica e, consequentemente, inibem a geração de empregos.

Atualmente, a economia brasileira passa pela maior recessão de sua história. No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) teve retração de 3,8% e, para este ano, o mercado financeiro já prevê um tombo de semelhante intensidade.

Se confirmado, será a primeira vez na história com dois anos seguidos de encolhimento do PIB. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o desemprego ficou em 11,2% no trimestre encerrado em abril, o maior índice da série, iniciada em 2012. Esses fatores contribuem, teoricamente, para o controle da inflação.

Porém, ainda influenciada pelo alto patamar do ano passado, a inflação brasileira segue elevada. Nos cinco primeiros meses deste ano, já soma 4,05%, já próximo da meta central de inflação para 2016, que é de 4,5%.

Em 12 meses até maio, a inflação totaliza 9,32%. Com isso, continua acima também do teto de 6,5% do sistema de metas brasileiro para 2016.

 

 

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