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Setor de máquinas continua em crise

Nos primeiros quatro meses deste ano, a receita líquida do setor recuou para R$ 21,342 bilhões, 30,9% menos que no mesmo período de 2015

O Estado de S.Paulo

01/06/2016 13h04 | Atualizada em 08/06/2016 12h03

Segundo o mais recente balanço divulgado pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o setor fechou o mês de abril com uma queda de 16,7% em sua receita líquida (R$ 5,311 bilhões) em relação a março. Em comparação com abril de 2015, a redução foi de 33,6%.

Mês a mês, o ritmo de atividade da indústria nacional de bens de capital vem desacelerando rapidamente, como consequência direta da escassez de investimentos na produção. O setor tem se limitado, em grande parte, a atender encomendas ligadas basicamente à reposição de equipamentos. Nos primeiros quatro meses deste ano, sua receita líquida recuou para R$ 21,342 bilhões, 30,9% menos que no mesmo período de 2015.

A indústria de máquinas está procurando uma saída na exportação, mas os resultados apresentam altos e baixos. O real desvalorizado ajuda, mas o setor se vê diante de forte competição no mercado internacional e só pouco a pouco vem estabelecendo contatos em novos mercados. Embora o valor das vendas externas em abril (US$ 682,46 milhões) seja 11,1% superior ao do mesmo período de 2015, é 17,2% inferior ao total de março. No acumulado deste ano até abril, a receita teve uma queda de 1,3%, totalizando US$ 2,599 bi

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Segundo o mais recente balanço divulgado pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o setor fechou o mês de abril com uma queda de 16,7% em sua receita líquida (R$ 5,311 bilhões) em relação a março. Em comparação com abril de 2015, a redução foi de 33,6%.

Mês a mês, o ritmo de atividade da indústria nacional de bens de capital vem desacelerando rapidamente, como consequência direta da escassez de investimentos na produção. O setor tem se limitado, em grande parte, a atender encomendas ligadas basicamente à reposição de equipamentos. Nos primeiros quatro meses deste ano, sua receita líquida recuou para R$ 21,342 bilhões, 30,9% menos que no mesmo período de 2015.

A indústria de máquinas está procurando uma saída na exportação, mas os resultados apresentam altos e baixos. O real desvalorizado ajuda, mas o setor se vê diante de forte competição no mercado internacional e só pouco a pouco vem estabelecendo contatos em novos mercados. Embora o valor das vendas externas em abril (US$ 682,46 milhões) seja 11,1% superior ao do mesmo período de 2015, é 17,2% inferior ao total de março. No acumulado deste ano até abril, a receita teve uma queda de 1,3%, totalizando US$ 2,599 bilhões.

O quadro recessivo torna-se ainda mais explícito quando se examina o consumo aparente (consumo interno mais importações), que atingiu US$ 7,789 bilhões em abril, 10,3% a menos que em março e 38,8% inferior a abril do ano passado. No acumulado dos primeiros quatro meses do ano, as importações caíram 31,6%, ficando em US$ 4,879 bilhões. O saldo continua muito negativo (US$ 2,279 bilhões) para o setor, mas teve uma significativa melhora no período considerado.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria de máquinas e equipamentos ficou em 67% em abril, ligeiramente acima da média quadrimestral (65,9%), mas registra queda de 4,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. O número de empregados da indústria encolheu 0,1% em abril em relação a março. Contudo, na comparação com abril no ano passado, o quadro de funcionários teve redução muito mais acentuada, de 11,1%.

 

 

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