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Lama da dragagem poderá ser aproveitada para produção de energia elétrica

Jornal Agora (RS)

07/05/2010 14h31 | Atualizada em 13/05/2010 17h42

Aproveitar a lama resultante da dragagem de manutenção do canal do Porto do Rio Grande para a produção de energia elétrica e ainda oferecer matéria-prima para a construção civil. Essa é a proposta do Laboratório de Controle de Poluição da Escola de Química e Alimentos (EQA) da Universidade Federal do Rio Grande (Furg). A ideia é criar uma Unidade de Tratamento de Sedimentos de Dragagem, planta piloto que deverá ser instalada ainda este ano no Porto Novo do município.

De acordo com um dos idealizadores do projeto, professor Fabrício Santana, junto à professora Cristiane Saraiva Ogrodowski, ambos da EQA, a potencialidade é de uma usina hidrelétrica, com a geração de 580 megawatts/hora, sem a produção de CO2. Segundo eles, as pesquisas mundiais de aproveitamento de sedimento marinho são realizadas em escala de laboratório e dizem respeito à retirada dos sedimentos do fundo do mar. Conforme os professores, o diferencial da proposta rio-grandina é o aproveitamento de material já retirado, oferecendo solução para o problema da destinação do material dragado que ocorre em esfera mundial. Só em dragagem de manutenção, o Porto do Rio Grande produz um volume anual de um milhão e meio de metros cúbicos de sedimentos.

O projeto “Bioconversão dos sedimentos de dragagem d

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Aproveitar a lama resultante da dragagem de manutenção do canal do Porto do Rio Grande para a produção de energia elétrica e ainda oferecer matéria-prima para a construção civil. Essa é a proposta do Laboratório de Controle de Poluição da Escola de Química e Alimentos (EQA) da Universidade Federal do Rio Grande (Furg). A ideia é criar uma Unidade de Tratamento de Sedimentos de Dragagem, planta piloto que deverá ser instalada ainda este ano no Porto Novo do município.

De acordo com um dos idealizadores do projeto, professor Fabrício Santana, junto à professora Cristiane Saraiva Ogrodowski, ambos da EQA, a potencialidade é de uma usina hidrelétrica, com a geração de 580 megawatts/hora, sem a produção de CO2. Segundo eles, as pesquisas mundiais de aproveitamento de sedimento marinho são realizadas em escala de laboratório e dizem respeito à retirada dos sedimentos do fundo do mar. Conforme os professores, o diferencial da proposta rio-grandina é o aproveitamento de material já retirado, oferecendo solução para o problema da destinação do material dragado que ocorre em esfera mundial. Só em dragagem de manutenção, o Porto do Rio Grande produz um volume anual de um milhão e meio de metros cúbicos de sedimentos.

O projeto “Bioconversão dos sedimentos de dragagem do Porto do Rio Grande em energia elétrica” foi aprovado em primeiro lugar no Termo de Referência TR01/2010, do Projeto Estruturante Polo Tecnológico Estadual da Secretaria da Ciência e Tecnologia, que financiará R$ 300 mil em recursos, com contrapartida de R$ 60 mil do Porto do Rio Grande, além do custo estimado em R$ 300 mil pela Furg com o trabalho dos pesquisadores.

A expectativa é de iniciar os trabalhos num espaço de três a quatro meses, período estimado pelos professores entre a assinatura do convênio com a Secretaria e o repasse dos recursos. Na tarde da última sexta-feira, 30, os professores apresentaram o projeto ao Reitor da Furg João Carlos Brahm Cousin, acompanhados do diretor da EQA professor Marcos Amarante e do chefe do Departamento de Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Porto Celso Elias Corradi.

Histórico de estudos
Em julho de 2009, o Instituto de Oceanografia da Furg encaminhou um documento aos órgãos competentes com o resultado da pesquisa realizada sobre a lama na beira da praia. O documento da pesquisa foi finalizado em maio e comparou a deposição de sedimentos desde a década de 80 com os verificados nos dias atuais.

O estudo constatou que a dragagem provoca o lançamento de volumes mesmo pequenos num espaço de tempo curto no estuário, o que ocasiona o aumento dos bolsões de lama na beira da praia do Cassino.

 

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