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O BNDES terá de avaliar o crédito à infraestrutura

É consenso de que um dos segmentos que mais rapidamente poderão atrair investimentos é o de infraestrutura

O Estado de São Paulo

18/05/2016 00h00 | Atualizada em 18/05/2016 02h03

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) reduziu a oferta de crédito no primeiro trimestre, liberando recursos de R$ 18 bilhões (-46% em relação a igual período de 2015).

Os desembolsos para o financiamento de investimentos em infraestrutura caíram 51% no trimestre, para R$ 5,7 bilhões.

É possível que no futuro próximo a retomada dessa modalidade de investimento seja necessária para a reativação, ainda que modesta, da economia em geral e da construção civil em particular.

A oferta de crédito total do BNDES foi recorde no biênio 2013/2014, superando R$ 180 bilhões anuais, e começou a recuar em 2015. Nos últimos 12 meses, até março, o volume de desembolsos foi de R$ 120 bilhões, queda de 32% em relação aos 12 meses anteriores.

A diminuição dos desembolsos do BNDES foi geral. Para a indústria, a queda foi de 48% entre os primeiros trimestres de 2015 e 2016 – para o comércio e serviços, o recuo foi de 51%. A agropecuária foi menos atingida (queda de 11%), mas seu peso relativo é o menor entre os setores financiados pelo banco.

É consenso de que um dos segmentos que mais rapidamente poderão atrair investimentos é o de infraestrutura.

Concessões de rodo

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) reduziu a oferta de crédito no primeiro trimestre, liberando recursos de R$ 18 bilhões (-46% em relação a igual período de 2015).

Os desembolsos para o financiamento de investimentos em infraestrutura caíram 51% no trimestre, para R$ 5,7 bilhões.

É possível que no futuro próximo a retomada dessa modalidade de investimento seja necessária para a reativação, ainda que modesta, da economia em geral e da construção civil em particular.

A oferta de crédito total do BNDES foi recorde no biênio 2013/2014, superando R$ 180 bilhões anuais, e começou a recuar em 2015. Nos últimos 12 meses, até março, o volume de desembolsos foi de R$ 120 bilhões, queda de 32% em relação aos 12 meses anteriores.

A diminuição dos desembolsos do BNDES foi geral. Para a indústria, a queda foi de 48% entre os primeiros trimestres de 2015 e 2016 – para o comércio e serviços, o recuo foi de 51%. A agropecuária foi menos atingida (queda de 11%), mas seu peso relativo é o menor entre os setores financiados pelo banco.

É consenso de que um dos segmentos que mais rapidamente poderão atrair investimentos é o de infraestrutura.

Concessões de rodovias, aeroportos e terminais portuários interessam a investidores nacionais e estrangeiros.

O indicado é que estes disponham de recursos próprios ou linhas de crédito obtidas no exterior, mas os investidores nacionais dependerão de recursos de longo prazo, dos quais o BNDES é o maior fornecedor.

O banco também poderá facilitar o acesso ao mercado de capitais, oferecendo garantias em emissões de debêntures.

Para recuperar os investimentos – segundo a FGV, a formação bruta de capital fixo caiu 18,5% entre fevereiro de 2015 e fevereiro de 2016 e deve ceder mais –, as aplicações em infraestrutura são o caminho natural. Elas são indispensáveis para reduzir custos de logística e elevar a eficiência da economia.

 

 

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