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Empresas preferem terceirizar logística

Pesquisa revela uma iniciativa comum no mercado

WEBTRANSPO

06/05/2010 17h10 | Atualizada em 06/05/2010 20h21

Um levantamento realizado pela Aslog (Associação Brasileira de Logística) traçou o atual panorama do segmento de logística no País.

Segundo Adalberto Panzan, presidente do Conselho Deliberativo da entidade, “a análise foi executada com o objetivo de identificar os parâmetros que envolvem a contratação de operadores logísticos”.

Com isso, foi verificado que a terceirização dos serviços neste segmento é uma prática bastante comum no País. De acordo com o Sindiprestem (Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão-de-obra e de Trabalho Temporário no Estado de São Paulo), mais de 86% das empresas brasileiras têm utilizado esta modalidade na contratação de diversos tipos serviços.

Com relação à logística, segundo o estudo da Aslog, 41% das empresas terceirizam parcialmente o serviço com foco em transporte. Outros 28% realizam a prática com a estratégia voltada para a logística. Além disso, 20% das corporações terceirizam totalmente o serviço. A pesquisa também destaca que outros 8% pretendem atuar com operação própria e 3% ainda não definiram uma estratégia.

Para Marcio Pochmann, presidente do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), “a terceirização é uma realidade mundial inevitável”. Portanto

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Um levantamento realizado pela Aslog (Associação Brasileira de Logística) traçou o atual panorama do segmento de logística no País.

Segundo Adalberto Panzan, presidente do Conselho Deliberativo da entidade, “a análise foi executada com o objetivo de identificar os parâmetros que envolvem a contratação de operadores logísticos”.

Com isso, foi verificado que a terceirização dos serviços neste segmento é uma prática bastante comum no País. De acordo com o Sindiprestem (Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão-de-obra e de Trabalho Temporário no Estado de São Paulo), mais de 86% das empresas brasileiras têm utilizado esta modalidade na contratação de diversos tipos serviços.

Com relação à logística, segundo o estudo da Aslog, 41% das empresas terceirizam parcialmente o serviço com foco em transporte. Outros 28% realizam a prática com a estratégia voltada para a logística. Além disso, 20% das corporações terceirizam totalmente o serviço. A pesquisa também destaca que outros 8% pretendem atuar com operação própria e 3% ainda não definiram uma estratégia.

Para Marcio Pochmann, presidente do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), “a terceirização é uma realidade mundial inevitável”. Portanto, “não é uma questão de ser contra ou a favor, mas sim de despertar para um fenômeno mundial”.

Neste aspecto, Panzan explica porque este tipo de contratação tem sido comum no mercado de logística. “Cada empresa investe naquilo que é o coração da companhia, no que apenas ela sabe fazer. Muitos setores da indústria sabe fazer logística, mas se uma organização precisa crescer a curto prazo é mais vantajoso terceirizar a operação”, aponta.

E prossegue: “não faz sentido investir em estrutura física, por exemplo, para armazenar os produtos. Se amanhã ou depois acontecer algum problema vou ficar olhando para um prédio inutilizado. Quando contrato alguém para prestar este serviço, não havendo demanda eu posso optar por reincidir este acordo comercial”.

Outras constatações
A pesquisa realizada pela Aslog também verificou que o custo logístico representa de 2 a 5% sobre o faturamento de 37% das empresas entrevistadas. Para 25% delas o valor é de 5 a 8%. Além disso, 79% das corporações criaram um departamento específico para gerenciar as atividades logísticas.

Quanto aos critérios de escolha de um operador logístico, as empresas – com a opção de escolher mais de um item – indicaram que o preço é o diferencial para 87% das companhias. Experiência, tecnologia, histórico de desempenho, qualidade de pessoal, saúde financeira e portfólio receberam, respectivamente, 66%, 44%, 30%, 26%, 20% e 15%.

Em relação ao processo para a tomada desta decisão, 56% dos entrevistados indicaram que realizam um processo de levantamento de dados e cotações; 41% fazem uma simples cotação e comparativo de preços; e 3% seguem indicações de outras empresas.

Quando o assunto são os serviços terceirizados, a distribuição de produtos acabados representa 84% das operações, seguida pelo despacho aduaneiro (66%), coleta e transporte de insumos produtivos (64%), transferências entre centros de distribuição e fábricas (62%), armazenagem externa (46%) e logística reversa (38%). Neste quesito, os entrevistados puderam selecionar mais de uma opção.

A análise também verificou as deficiências dos operadores logísticos do ponto de vista da empresa contratante. Para 56% das companhias, não há projetos de melhoria continuada. Outras questões como a comunicação (48%), as informações de desempenho (48%), o nível de serviço constante e adequado às necessidades da empresa (38%) e o uso de ferramentas tecnológicas (36%) foram apontadas pelos executivos que participaram do levantamento.

Com tantos aspectos abordados no estudo, a entidade acredita que “a pesquisa é de suma importância para o setor pois, por meio dela, é ´possível acompanhar as necessidades, a relação e as tendências de mercado”.

O estudo – que deve continuar sendo realizado nos próximos anos - contou com a colaboração de aproximadamente 60 companhias de diversas áreas de atuação. O levantamento completo pode ser acessado no site da entidade: www.aslog.org.br

Foto: Divulgação

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