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Setor industrial defende novo modelo para destravar infraestrutura

Entre as propostas está o fim do limite da taxa de retorno nas concessões e a obtenção antecipada das licenças prévias

O Estado de São Paulo

11/05/2016 01h40 | Atualizada em 24/05/2016 18h13

A Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) iniciou na última semana uma empreitada para tentar destravar os investimentos em infraestrutura.

Na lista de propostas desenhadas pela entidade e que será entregue ao governo (atual ou a um eventual governo de Michel Temer), estão medidas como a volta dos leilões pelo valor de outorga e a retomada da capacidade de gestão das agências reguladores.

No comando da Associação desde janeiro deste ano, o economista Venilton Tadini quer tratar de problemas que afastaram investimentos no setor nos últimos anos.

Na opinião dele, o Brasil perdeu a capacidade de planejar e passou a viver de espasmos, fazendo licitações sem uma lógica de integração nacional.

“Numa concessão de rodovia, por exemplo, é preciso mostrar as vantagens, a redução do frete, para onde vai, etc. Tem de justificar que não sai do nada e vai para lugar nenhum.”

Na opinião do executivo, o governo tem de criar um plano de negócio, com o volume de investimento necessário e uma tarifa de pedágio.

Cada investidor vai calcular sua taxa de retorno e fazer as propostas dentro das condições estabelecidas no edital, diz ele.

Na avaliação dele, o fortalecimento das agências reguladoras é um dos pilares p

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A Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) iniciou na última semana uma empreitada para tentar destravar os investimentos em infraestrutura.

Na lista de propostas desenhadas pela entidade e que será entregue ao governo (atual ou a um eventual governo de Michel Temer), estão medidas como a volta dos leilões pelo valor de outorga e a retomada da capacidade de gestão das agências reguladores.

No comando da Associação desde janeiro deste ano, o economista Venilton Tadini quer tratar de problemas que afastaram investimentos no setor nos últimos anos.

Na opinião dele, o Brasil perdeu a capacidade de planejar e passou a viver de espasmos, fazendo licitações sem uma lógica de integração nacional.

“Numa concessão de rodovia, por exemplo, é preciso mostrar as vantagens, a redução do frete, para onde vai, etc. Tem de justificar que não sai do nada e vai para lugar nenhum.”

Na opinião do executivo, o governo tem de criar um plano de negócio, com o volume de investimento necessário e uma tarifa de pedágio.

Cada investidor vai calcular sua taxa de retorno e fazer as propostas dentro das condições estabelecidas no edital, diz ele.

Na avaliação dele, o fortalecimento das agências reguladoras é um dos pilares para destravar o setor de infraestrutura, já que é dali que saem os editais de licitação.

Outro ponto que Tadini defende é que “as novas licitações sejam feitas com base em projetos maduros - ou seja, com um projeto básico de qualidade”.

 

 

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