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Concessões devem passar por ajustes

Mercado cobra ainda um cronograma mais confiável de investimentos, principalmente em áreas como a de petróleo

O Estado de São Paulo

27/04/2016 00h06 | Atualizada em 04/05/2016 15h33

A necessidade de estancar a sangria econômica e política que debilita o país não é a única medida esperada pelos investidores, principalmente os internacionais, para que voltem a considerar a possibilidade de olhar para as concessões de infraestrutura.

Para além das propostas dos aeroportos, que são mais palatáveis aos interesses do mercado, especialistas e instituições da área de infraestrutura avaliam que faltam ajustes operacionais em cada uma das ofertas de estradas, portos e ferrovias.

No entorno do vice-presidente, a avaliação é que as limitações de financiamento público – o maior gargalo enfrentado pelo programa hoje – possam ser contornadas com o estabelecimento de regras mais claras e que deem mais segurança ao investidor.

O mercado cobra ainda um cronograma mais confiável de investimentos, principalmente em áreas como a de petróleo, para que haja maior previsibilidade de investimentos.

Antes do leilão de Libra, por exemplo, realizado em 2013, o governo havia ficado cinco anos sem fazer ofertas no setor.

Outra mudança prevê a flexibilização das regras que engessam as taxas de retorno dos projetos.

"Até agora, o governo ficou mais preocupado com o dinheiro que o investidor pode ganhar com a concessão, do que com a qualida

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A necessidade de estancar a sangria econômica e política que debilita o país não é a única medida esperada pelos investidores, principalmente os internacionais, para que voltem a considerar a possibilidade de olhar para as concessões de infraestrutura.

Para além das propostas dos aeroportos, que são mais palatáveis aos interesses do mercado, especialistas e instituições da área de infraestrutura avaliam que faltam ajustes operacionais em cada uma das ofertas de estradas, portos e ferrovias.

No entorno do vice-presidente, a avaliação é que as limitações de financiamento público – o maior gargalo enfrentado pelo programa hoje – possam ser contornadas com o estabelecimento de regras mais claras e que deem mais segurança ao investidor.

O mercado cobra ainda um cronograma mais confiável de investimentos, principalmente em áreas como a de petróleo, para que haja maior previsibilidade de investimentos.

Antes do leilão de Libra, por exemplo, realizado em 2013, o governo havia ficado cinco anos sem fazer ofertas no setor.

Outra mudança prevê a flexibilização das regras que engessam as taxas de retorno dos projetos.

"Até agora, o governo ficou mais preocupado com o dinheiro que o investidor pode ganhar com a concessão, do que com a qualidade do investimento que ele pode contratar. Quiseram tabelar o retorno da empresa. Isso só atrai investidor de pouca qualidade, sem compromisso com um bom projeto", avalia Adriano Pires, presidente do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).

Sejam quais forem os leilões e as mudanças, empresários avaliam ainda que será preciso tomar medidas o mais rápido possível, outro desafio para uma eventual gestão Temer.

"O setor de infraestrutura não suporta medidas protelatórias. Não dá mais para ficar nessa paralisia. Estamos com um vácuo de poder, é uma situação caótica", diz José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

As concessões são o caminho mais rápido para "criar uma onda de fatos positivos", avalia Adriano Pires, da CBIE. "Tudo isso depende de rapidez e escolhas certas. Isso gera expectativa de emprego, que é o mais relevante apelo social."

 

 

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