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Fraco desempenho industrial derruba o fluxo de caminhões

Nos três primeiros meses do ano, o movimento de veículos pesados nas estradas pedagiadas recuou 5,6%, enquanto a de veículos leves caiu 0,5%

DCI

20/04/2016 02h34 | Atualizada em 27/04/2016 18h03

O aumento da ociosidade nos mais diversos setores da indústria brasileira foi um golpe duro no fluxo de caminhões nas rodovias pedagiadas no país no primeiro trimestre.

A queda no período, de 5,6% na comparação anual, foi decisiva na retração de 1,7% no setor como um todo.

"O índice está alinhado com o cenário de atividade econômica de maneira mais ampla. A queda no fluxo de veículos pesados indica retração na atividade industrial e, consequentemente, na economia neste primeiro trimestre", afirma Rafael Bacciotti, economista da Tendências Consultoria.

Os dados, repassados pela Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABCR), apontam que o fluxo de veículos leves nas estradas pedagiadas também apresentou uma retração, mas mais leve, que ficou na casa dos 0,5%.

"A queda no fluxo de leves representa uma opção de consumo e fatores como queda de renda, aumento da inflação e desemprego refletem um orçamento mais apertado e menos decisões de viagens", completa.

Na análise do mês de março o fluxo de veículos recuou 0,1% na comparação com fevereiro, considerando os ajustes sazonais. Nesta mesma base de comparação, o fluxo de veículos leves registrou queda de 0,6%, enquanto

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O aumento da ociosidade nos mais diversos setores da indústria brasileira foi um golpe duro no fluxo de caminhões nas rodovias pedagiadas no país no primeiro trimestre.

A queda no período, de 5,6% na comparação anual, foi decisiva na retração de 1,7% no setor como um todo.

"O índice está alinhado com o cenário de atividade econômica de maneira mais ampla. A queda no fluxo de veículos pesados indica retração na atividade industrial e, consequentemente, na economia neste primeiro trimestre", afirma Rafael Bacciotti, economista da Tendências Consultoria.

Os dados, repassados pela Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABCR), apontam que o fluxo de veículos leves nas estradas pedagiadas também apresentou uma retração, mas mais leve, que ficou na casa dos 0,5%.

"A queda no fluxo de leves representa uma opção de consumo e fatores como queda de renda, aumento da inflação e desemprego refletem um orçamento mais apertado e menos decisões de viagens", completa.

Na análise do mês de março o fluxo de veículos recuou 0,1% na comparação com fevereiro, considerando os ajustes sazonais. Nesta mesma base de comparação, o fluxo de veículos leves registrou queda de 0,6%, enquanto o de pesados caiu 1,4%.

Comparando março de 2016 com março de 2015, o índice apresentou queda de 1,0%. O fluxo de veículos leves avançou 1,4%, enquanto o fluxo de pesados teve queda de 7,3%.

Por sua vez, nos últimos 12 meses, o fluxo total de veículos nas rodovias recuou 1,9%. Considerando essa mesma base de comparação, o fluxo de leves registrou retração de 0,5% e o de pesados 5,8%.

Na análise estadual, São Paulo apresentou a menor variação de queda no fluxo de veículos pelas estadas pedagiadas em março em relação a fevereiro, somando queda de 0,2% nos veículos leves e 1,8%, no fluxo dos pesados.

Quando comparado março de 2016 com março de 2015, o índice geral caiu 1,2%. O movimento de leves aumentou 1,1%, já o de pesados caiu 7,1%. Nos últimos 12 meses, o indicador da ABCR registrou queda de 1,5% no total. O fluxo de leves registrou aumento de 0,3% e o de pesados caiu 5,9% no mesmo período.

No acumulado do ano (janeiro a março de 2016 ante janeiro a março de 2015), o fluxo total declinou 1,9%. Considerando a mesma base de comparação, o fluxo de leves caiu 0,3% e o de pesados 6,4%.

 

 

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