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Mercedes-Benz apresenta sistema que conecta caminhões

Comboio com direção autônoma e internet via WiFi reduz consumo em 7%

Assessoria de Imprensa

30/03/2016 00h00 | Atualizada em 06/04/2016 12h20

Cento e vinte anos depois de lançar o primeiro caminhão da história e dois anos depois de apresentar seu protótipo de caminhão com direção autônoma, a Mercedes-Benz mostrou em Dusseldorf, na Alemanha, que um comboio de caminhões conectados entre si e à rede mundial de computadores por WiFi pode reduzir sensivelmente o consumo de combustível e as emissões de CO2.

Mais que isso, o que o sistema apresentado hoje propõe é usar recursos tecnológicos já disponíveis para aumentar a eficiência do sistema de transporte de cargas.

Estima-se que na Europa pelo menos 25% dos caminhões trafeguem vazios ou com pouca carga. Além disso, gasta-se muito tempo nas operações de carga, descarga e em congestionamentos.

“O problema é a falta de informações em tempo real. É esta a solução que estamos apresentando aqui: conectividade a internet do transporte”, resume Wolfgang Bernhard da Daimler Trucks&Buses.

Durante o Campus Connectivity montado em uma antiga metalúrgica nos arredores da cidade alemã de Dusseldorf para jornalistas de 35 países, além das apresentações iniciais dos principais executivos da montadora, o professor da Universidade da Pensilvânia, Jeremy Rifkin, um dos pensadores mais influent

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Cento e vinte anos depois de lançar o primeiro caminhão da história e dois anos depois de apresentar seu protótipo de caminhão com direção autônoma, a Mercedes-Benz mostrou em Dusseldorf, na Alemanha, que um comboio de caminhões conectados entre si e à rede mundial de computadores por WiFi pode reduzir sensivelmente o consumo de combustível e as emissões de CO2.

Mais que isso, o que o sistema apresentado hoje propõe é usar recursos tecnológicos já disponíveis para aumentar a eficiência do sistema de transporte de cargas.

Estima-se que na Europa pelo menos 25% dos caminhões trafeguem vazios ou com pouca carga. Além disso, gasta-se muito tempo nas operações de carga, descarga e em congestionamentos.

“O problema é a falta de informações em tempo real. É esta a solução que estamos apresentando aqui: conectividade a internet do transporte”, resume Wolfgang Bernhard da Daimler Trucks&Buses.

Durante o Campus Connectivity montado em uma antiga metalúrgica nos arredores da cidade alemã de Dusseldorf para jornalistas de 35 países, além das apresentações iniciais dos principais executivos da montadora, o professor da Universidade da Pensilvânia, Jeremy Rifkin, um dos pensadores mais influentes da atualidade, autor do livro a Terceira Revolução Industrial, falou da importância do que seria apresentado.

“O telefone e o petróleo abriram caminho para a Segunda Revolução Industrial. Agora, as energias limpas e as redes inteligentes serão a base da próxima grande revolução”, avalia.

Nos mesmos moldes da apresentação do primeiro protótipo de caminhão autônomo, que pode trafegar sem intervenção do motorista, os caminhões apresentados durante o evento foram três Mercedes-Benz Actros totalmente conectados que trafegavam orquestrados em comboio pela rodovia A 52 a caminho do evento.

Foi uma demonstração do que podem proporcionar os 400 sensores instalados em cada caminhão, responsáveis por registrar todo tipo de informação relevante para a operação, atuando em conjunto com um software com nada menos que 130 milhões de linhas de código, mais do que dispõe um avião a jato.

Denominado Highway Pilot Connect, o sistema já é uma realidade e pode atuar em conjunto com a direção semi-autônoma rodando em estradas públicas.

Por estarem alinhados em comboio, a uma distância de apenas 15 metros entre si – normalmente esta distância seria de 50 metros – a resistência aerodinâmica dos conjuntos, no caso semirreboques com peso bruto total de 40 toneladas, é menor: 2% menos no primeiro caminhão, 11% no segundo e 9% no terceiro.

O resultado é uma redução de 7% no consumo de combustível e, consequentemente, nas emissões de CO2.

 

 

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