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O Estado de São Paulo
16/03/2016 00h00 | Atualizada em 23/03/2016 15h27
O governo federal afrouxou as condições de empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para as concessões em infraestrutura e anunciou que a instituição vai financiar uma fatia maior dos projetos e oferecer juros mais baratos.
A equipe econômica também anunciou medidas para incentivar investimentos em infraestrutura. As ações incluem mudanças para facilitar a emissão de debêntures de infraestrutura e a capitalização de um fundo garantidor de infraestrutura.
Na prática, o custo final das operações, ao ano, deve cair entre 1,3 e 2 pontos porcentuais, variando de 9% a 12,38% ao ano.
Para reduzir as taxas, o BNDES ampliará a parcela do financiamento que é corrigida pela Taxa de Juros de Longo Prazo, (TJLP) atualmente em 7,5% ao ano nas linhas que contam com custo misto (TJLP/taxa de mercado).
Atualmente, o BNDES empresta de 30% a 70% do valor do projeto. Essa margem ficará entre 40% e 80%, dependendo do modal de infraestrutura.
Esses financiamentos terão correção, em alguns casos, só pela TJLP ou por juros calculados numa composição de TJLP e de taxas de juros de mercado.
O valor total do financiamento corrigido pela TJLP pode aumentar em até 10 pontos porcentuais, nos casos em que houver emissão de de
...O governo federal afrouxou as condições de empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para as concessões em infraestrutura e anunciou que a instituição vai financiar uma fatia maior dos projetos e oferecer juros mais baratos.
A equipe econômica também anunciou medidas para incentivar investimentos em infraestrutura. As ações incluem mudanças para facilitar a emissão de debêntures de infraestrutura e a capitalização de um fundo garantidor de infraestrutura.
Na prática, o custo final das operações, ao ano, deve cair entre 1,3 e 2 pontos porcentuais, variando de 9% a 12,38% ao ano.
Para reduzir as taxas, o BNDES ampliará a parcela do financiamento que é corrigida pela Taxa de Juros de Longo Prazo, (TJLP) atualmente em 7,5% ao ano nas linhas que contam com custo misto (TJLP/taxa de mercado).
Atualmente, o BNDES empresta de 30% a 70% do valor do projeto. Essa margem ficará entre 40% e 80%, dependendo do modal de infraestrutura.
Esses financiamentos terão correção, em alguns casos, só pela TJLP ou por juros calculados numa composição de TJLP e de taxas de juros de mercado.
O valor total do financiamento corrigido pela TJLP pode aumentar em até 10 pontos porcentuais, nos casos em que houver emissão de debêntures pelo concessionário para poder financiar o projeto. As novas regras já incidirão sobre os projetos de concessão da segunda etapa do Programa de Investimento em Logística (PIL 2).
O governo decidiu melhorar as condições de financiamento depois de constatar que elas haviam se tornado uma ameaça à retomada do programa de concessões.
Os juros salgados estavam tornando os investimentos muito caros, reduzindo a rentabilidade e afastando potenciais interessados.
“As medidas se justificam para dar mais dinamismo aos investimentos do País”, afirma Dyogo Oliveira, secretário executivo do Ministério da Fazenda.
O governo também vai autorizar a capitalização do Fundo Garantidor de Infraestrutura com imóveis da União, no valor de R$ 500 milhões.
28 de julho 2020
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