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Setor de rochas ornamentais vai na contramão e está otimista para 2016

Funcionando como termômetro do setor de rochas ornamentais, a Vitória Stone Fair reagiu às tendências de mercado com inovação, investimentos e panorama positivo na geração de novos empregos

Assessoria de Imprensa

02/03/2016 00h02 | Atualizada em 09/03/2016 11h19

Diante de uma economia em recessão e de uma desvalorização cambial nunca vista, muitos empresários tiveram de puxar o freio em 2015.

Superando a competitividade interna e sabendo se posicionar no mercado externo, alçando novos mercados, o setor de rochas ornamentais soube ter a agilidade necessária para se reinventar.

No caso, a mudança de câmbio introduziu um componente importante e a prova de que tudo está indo no caminho certo foi a realização da 41ª Vitória Stone Fair, no Espírito Santo, em fevereiro.

A Feira recebeu expositores de Portugal, Holanda, Itália, Índia, Rússia, França, Espanha, Coreia do Sul, Alemanha, China, Egito, EUA, Grécia e Turquia, numa prova de que o mercado de rochas ornamentais está em movimento a todo o tempo.

As rochas são o quinto maior produto de base mineral exportado pelo Brasil, atrás do minério de ferro, minério de cobre, ouro e ferro-nióbio Segundo um estudo divulgado pela Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais (Abirochas), a produção brasileira em 2016 é estimada em 9,5 milhões de toneladas de rochas ornamentais, o que equivale a 7% da produção mundial.

As exportações atingem US$ 1,21 bilhão (6% do total mundial) e 2,32 mil

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Diante de uma economia em recessão e de uma desvalorização cambial nunca vista, muitos empresários tiveram de puxar o freio em 2015.

Superando a competitividade interna e sabendo se posicionar no mercado externo, alçando novos mercados, o setor de rochas ornamentais soube ter a agilidade necessária para se reinventar.

No caso, a mudança de câmbio introduziu um componente importante e a prova de que tudo está indo no caminho certo foi a realização da 41ª Vitória Stone Fair, no Espírito Santo, em fevereiro.

A Feira recebeu expositores de Portugal, Holanda, Itália, Índia, Rússia, França, Espanha, Coreia do Sul, Alemanha, China, Egito, EUA, Grécia e Turquia, numa prova de que o mercado de rochas ornamentais está em movimento a todo o tempo.

As rochas são o quinto maior produto de base mineral exportado pelo Brasil, atrás do minério de ferro, minério de cobre, ouro e ferro-nióbio Segundo um estudo divulgado pela Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais (Abirochas), a produção brasileira em 2016 é estimada em 9,5 milhões de toneladas de rochas ornamentais, o que equivale a 7% da produção mundial.

As exportações atingem US$ 1,21 bilhão (6% do total mundial) e 2,32 milhões de toneladas (5% do total mundial), com um saldo de US$ 1,17 bilhão na balança comercial do setor de rochas.

Há pelo menos 400 empresas, que exportam para mais de 100 países. O maior exportador é o Espírito Santo, com 72% em volume, mas estados como o Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará e Paraíba também vêm apresentando crescimento nas exportações.

Para Olívia Tirello, superintendente do Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas), existe uma demanda por novas máquinas e equipamentos.

“A gente observa isso porque as empresas nos procuram pedindo para fazer um processo junto ao Ministério da Indústria e Comércio para redução do imposto de importação na compra de um determinado equipamento e, assim, temos a percepção de quais empresas estão investindo”, revela.

Para um setor que movimentou, em 2015, R$ 1,2 bilhão no Espírito Santo, gerando 25 mil empregos diretos e mais de 100 mil indiretos, a alta do dólar favoreceu os negócios, uma vez que, somente nos EUA, o setor ocupa 1/3 do mercado.

O maior exportador de chapa polida atualmente é o Brasil, especificamente o Espírito Santo, responsável por 95% da exportação.

O empresário José Antonio Guidoni também aposta no sucesso do setor de rochas para 2016. “O setor de rochas vai continuar gerando empregos. O Grupo Guidoni, por exemplo, está abrindo duas novas fábricas sendo que uma delas irá produzir mais 250 contêineres/mês. Compramos também uma fábrica na Espanha onde produzimos  200 contêineres/mês. Vamos abrir mais 22 extrações dentro dos próximos 12 meses”, revelou o empresário.

Para o segmento de rochas ornamentais, a Vitória Stone Fair funciona como um termômetro de mercado. Sendo uma das primeiras feiras que acontece no mundo, ela inicia um calendário, com negociações e projetos.

“O Sindirochas se reuniu com várias comitivas internacionais buscando parcerias e aproximação para fortalecer ainda mais o setor de rochas ornamentais brasileiro no mercado global”, afirma Tales Machado, presidente do Sindicado das indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcários (SindiRochas).

Para ele, o resultado foi bastante positivo com o aumento, todos os anos, no fluxo de visitantes durante o evento. Este ano, por exemplo, a Feira recebeu pela primeira vez a visita de compradores de novos mercados, a exemplo de Trinidad Tobago.

 

 

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