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Exigências ambientais em infraestrutura devem manter o mercado de seguros aquecido

Oportunidades surgem por conta de maior rigor nas concessões de infraestrutura, que exigem cobertura para mitigar custos e cobrir danos

Assessoria de Imprensa

17/02/2016 00h00 | Atualizada em 24/02/2016 12h29

O adiamento das concessões de rodovias para 2016 abre uma grande oportunidade para o setor de seguros no Brasil.

Por se tratarem de importantes pilares das obras de infraestrutura de que o país necessita e terem como característica grande impacto para o entorno onde são realizadas, elas impulsionam a demanda por contratação de seguros para cobrir esses riscos.

“A legislação e todas as exigências contratuais para essas concessões motivam empresas, acionistas e investidores a serem mais cuidadosos, pois no caso da concessão de rodovias, grande parte das licitações para essas obras de potencial poluidor pode exigir a contratação de seguro ambiental, o que deve impulsionar esse tipo de modalidade”, afirma Clemens Freitag, diretor de infraestrutura e engenharia da Aon.

De acordo com executivo, o mercado de seguro ambiental deve movimentar pouco mais de R$ 40 milhões até o final deste ano, com tendência de aumento significativo devido ao recente acidente ambiental das barragens da Samarco.

A tragédia ambiental gerou um alerta da necessidade do seguro para as empresas, bem como a possibilidade de obrigatoriedade legal de contratação de Seguro Ambiental para as barragens de mineração no Novo

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O adiamento das concessões de rodovias para 2016 abre uma grande oportunidade para o setor de seguros no Brasil.

Por se tratarem de importantes pilares das obras de infraestrutura de que o país necessita e terem como característica grande impacto para o entorno onde são realizadas, elas impulsionam a demanda por contratação de seguros para cobrir esses riscos.

“A legislação e todas as exigências contratuais para essas concessões motivam empresas, acionistas e investidores a serem mais cuidadosos, pois no caso da concessão de rodovias, grande parte das licitações para essas obras de potencial poluidor pode exigir a contratação de seguro ambiental, o que deve impulsionar esse tipo de modalidade”, afirma Clemens Freitag, diretor de infraestrutura e engenharia da Aon.

De acordo com executivo, o mercado de seguro ambiental deve movimentar pouco mais de R$ 40 milhões até o final deste ano, com tendência de aumento significativo devido ao recente acidente ambiental das barragens da Samarco.

A tragédia ambiental gerou um alerta da necessidade do seguro para as empresas, bem como a possibilidade de obrigatoriedade legal de contratação de Seguro Ambiental para as barragens de mineração no Novo Código de Mineração, que está em tramitação na Câmara dos Deputados.

“Outra obrigação legal que impacta na maior contratação de seguros é a fiscalização mais rigorosa da Política Nacional de Resíduos Sólidos que instituiu a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos, fazendo com que empresas que atuam em obras com grande produção de resíduos passem a contratar mais os seguros”, destaca ele.

Freitag chama atenção ainda aos riscos das operações de infraestrutura que devem ser mitigados para evitar perdas financeiras, já que o investidor está receoso com o momento econômico.

“Existem medidas que podem ser muito importantes, como a Gestão de Risco de Projeto que visa ajudar as empresas na mitigação dos riscos e nas perdas financeiras ao longo das etapas de construção de uma rodovia, por exemplo”, explica.

“Assim como o Seguro Performance Bond e Garantia Financeira, que assegura o cumprimento do contrato, cobrindo prejuízos decorrentes da falta de pagamento do contratante de obrigações assumidas, fornecimento ou prestação de serviços”, complementa.

O executivo alerta, ainda, para acontecimentos inesperados envolvendo concessões de infraestrutura viária que são cobertos pelos seguros exigidos pelo poder concedente.

“Se ocorrer a queda de um viaduto em uma estrada administrada por meio de concessão, por exemplo, o fato gera interrupção do tráfego e, consequentemente, a diminuição de receitas, já que por um tempo não há cobrança de pedágio. O seguro certamente seria de extrema valia nesse tipo de acontecimento, pois, daria ao investidor mais tranquilidade por proteger a perda financeira”, destaca Clemens Freitag.

 

 

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