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Com atividade em queda, empresários da construção estão mais pessimistas

Intenção de investimento no setor cai 1,3 ponto em janeiro na comparação com dezembro

Assessoria de Imprensa

27/01/2016 09h36 | Atualizada em 03/02/2016 11h18

As dificuldades enfrentadas em 2015 pela indústria nacional da construção deixaram os empresários do segmento mais pessimistas em relação ao primeiro semestre de 2016.

A intenção de investimento caiu 1,3 ponto em janeiro na comparação com dezembro e registrou 25 pontos neste mês.

As informações são da Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) no dia 25 de janeiro.

O indicador mensal varia de zero a cem pontos e, quanto mais baixo, menor é a propensão dos empresários para investir nos próximos seis meses.

Além disso, os empresários se mantêm pessimistas em relação aos próximos seis meses. O indicador de expectativa de nível de atividade caiu 1,6 ponto em janeiro na comparação com dezembro e chegou a 37,7 pontos, o menor valor da série histórica, iniciada em janeiro de 2010.

Já o índice de perspectiva sobre o número de empregados teve queda de 1,2 ponto no período e atingiu 37 pontos em janeiro.

O indicador de expectativa de novos empreendimentos e serviços, por sua vez, assinalou 37,1 pontos e o de compras de insumos e matérias-primas registrou 41,4 pontos. Valores abaixo de 50 pontos sinalizam pessimismo.

As persp

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As dificuldades enfrentadas em 2015 pela indústria nacional da construção deixaram os empresários do segmento mais pessimistas em relação ao primeiro semestre de 2016.

A intenção de investimento caiu 1,3 ponto em janeiro na comparação com dezembro e registrou 25 pontos neste mês.

As informações são da Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) no dia 25 de janeiro.

O indicador mensal varia de zero a cem pontos e, quanto mais baixo, menor é a propensão dos empresários para investir nos próximos seis meses.

Além disso, os empresários se mantêm pessimistas em relação aos próximos seis meses. O indicador de expectativa de nível de atividade caiu 1,6 ponto em janeiro na comparação com dezembro e chegou a 37,7 pontos, o menor valor da série histórica, iniciada em janeiro de 2010.

Já o índice de perspectiva sobre o número de empregados teve queda de 1,2 ponto no período e atingiu 37 pontos em janeiro.

O indicador de expectativa de novos empreendimentos e serviços, por sua vez, assinalou 37,1 pontos e o de compras de insumos e matérias-primas registrou 41,4 pontos. Valores abaixo de 50 pontos sinalizam pessimismo.

As perspectivas negativas são justificadas pelo fraco desempenho do setor nos últimos anos e a forte queda em dezembro na comparação com novembro.

No último mês de 2015, a evolução do nível de atividade recuou para 33,3 pontos ante 36,3 pontos em novembro. Já o indicador de número de empregados passou de 35,7 pontos para 33 pontos no período. Quanto mais abaixo dos 50 pontos, maior a queda da atividade e do emprego.

A indústria operou em dezembro, em média, com 55% da capacidade de operação, o menor nível da série histórica iniciada em janeiro de 2012. Na comparação com novembro, houve queda de 2 pontos percentuais na utilização da capacidade de operação.

A carga tributária, a alta taxa de juros e a demanda interna insuficiente estão entre as principais dificuldades do segmento no último trimestre de 2015. Enquanto a carga tributária é o principal problema para 39% dos empresários, a taxa de juros é apontada por 36,9% dos entrevistados e a fraca demanda por 35,3%.

A demanda interna insuficiente foi a maior dificuldade para as grandes empresas no quarto trimestre, com 41,9% das respostas. Esse  problema cresceu de importância frente ao terceiro trimestre, quando era a quarta maior dificuldade para as grandes empresas. Já para as empresas de pequeno e médio portes, embora bastante assinalado, houve recuo nos percentuais de respostas.

“Uma das causas para esse comportamento pode ser o novo modelo de concessões de obras públicas, que visa aumentar a concorrência e a participação das pequenas e médias empresas nos programas de concessão”, destaca a Sondagem. “Além disso, os programas de Aceleração do Crescimento e o Minha Casa, Minha Vida, mesmo em um menor ritmo, ainda dão alguma sustentação para as empresas de menor porte da indústria da construção.”

Para as pequenas empresas, a alta taxa de juros foi apontada como o principal problema, com 34,9% das respostas.

Esta edição da Sondagem Indústria da Construção foi feita entre 4 e 13 de janeiro com 547 empresas, das quais 174 de pequeno porte, 248 médias e 125 grandes.

 

 

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