A Cisa Trading, maior trading privada no Brasil, que oferece soluções logísticas, operacionais, tributárias e financeiras na importação e exportação para mais de 200 clientes do mercado, e a americana Steel Warehouse, líder na indústria da linha Temper Pass Cut to Length e no processamento de bobinas de aço de maior espessura, anunciaram a criação da Steel Warehouse Cisa, companhia de serviços siderúrgicos.

Steel Warehouse Cisa fornecerá tecnologia de processamento e beneficiamento do aço para aplicação em vários setores, como agricultura, construção, mineração, máquinas e equipamentos, guindastes e automotivo. Cada uma terá participação de 50% da nova companhia.

Por meio da parceria, as empresas trazem ao Brasil uma solução inédita para o processamento do aço com a linha Temper Pass Cut to Length, que fornece chapas de aço com as melhores tolerâncias e planicidade e livre de tensões residuais.

Para isso, será construída uma unidade industrial em Paulínia, a 119 km de São Paulo. O projeto de instalação conta com apoio da Investe São Paulo, agência de promoção de investimentos ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo.

A nova tecnologia vai permitir processar bobinas de aço carbono, de até 1 polegada, tanto em graus comerciais, quanto de alta resistência, como por exemplo S700MC, garantindo mais precisão, qualidade e produtividade ao cliente.

“No mundo todo existem cerca de 20 máquinas desta linha em operação e esta será a primeira a operar no Brasil”, explica David Sánchez, diretor geral da Steel Warehouse Cisa.

A nova linha, segundo o executivo, oferece muitos benefícios. “Hoje o material de alta espessura oferecido pelo mercado nacional é processado em linhas convencionais que não atingem a mesma qualidade de planicidade, tolerância e acabamento superficial que a nova tecnologia Temper Pass proporciona”, diz Sánchez.

Segundo o executivo, para materiais de alta resistência, a única alternativa disponível nos dias de hoje é a importação dos materiais, implicando em exigências mínimas de quantidade e dimensões, além de toda questão logística envolvida no processo.

“Com esta tecnologia que estamos trazendo ao Brasil, teremos um maior nível de flexibilidade para cortar nos graus e dimensões especificados pelo cliente, para atender a qualquer necessidade dele, além de reduzir o retrabalho e a geração de sucata no final do processo”, diz.