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Sondagem da FGV analisa as expectativas da indústria de pré-fabricados de concreto

Na sondagem deste ano as empresas reportaram uma piora em seu desempenho, com redução dos planos de investimentos

Assessoria de Imprensa

02/12/2015 06h48 | Atualizada em 02/12/2015 09h21

Pelo terceiro ano consecutivo, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) realiza, por encomenda da Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto (Abcic), uma sondagem entre as associadas da entidade para verificar o desempenho e sondar as perspectivas da indústria de pré-fabricados de concreto no Brasil.

O objetivo da pesquisa é traçar um perfil das empresas, obtendo números que permitam um melhor conhecimento do segmento, mas também apontar importantes indicações dos efeitos da conjuntura econômica e setorial sobre as empresas, contribuindo para a definição de ações estratégicas da entidade.

A íntegra da sondagem está publicada no Anuário Abcic 2015, que inclui ainda outros temas relevantes como as atividades institucionais da entidade, as tendências internacionais e cases de aplicação das estruturas pré-fabricadas.

Na sondagem deste ano, cuja coleta de dados foi realizada entre julho e setembro de 2015, as empresas reportaram uma piora em seu desempenho, com redução dos planos de investimentos.

Vale lembrar que a sondagem realizada pela FGV junto aos associados da ABCIC em 2014 mostrou uma frustração com os resultados de 2013 e já havia indicado uma queda na intenção de inve

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Pelo terceiro ano consecutivo, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) realiza, por encomenda da Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto (Abcic), uma sondagem entre as associadas da entidade para verificar o desempenho e sondar as perspectivas da indústria de pré-fabricados de concreto no Brasil.

O objetivo da pesquisa é traçar um perfil das empresas, obtendo números que permitam um melhor conhecimento do segmento, mas também apontar importantes indicações dos efeitos da conjuntura econômica e setorial sobre as empresas, contribuindo para a definição de ações estratégicas da entidade.

A íntegra da sondagem está publicada no Anuário Abcic 2015, que inclui ainda outros temas relevantes como as atividades institucionais da entidade, as tendências internacionais e cases de aplicação das estruturas pré-fabricadas.

Na sondagem deste ano, cuja coleta de dados foi realizada entre julho e setembro de 2015, as empresas reportaram uma piora em seu desempenho, com redução dos planos de investimentos.

Vale lembrar que a sondagem realizada pela FGV junto aos associados da ABCIC em 2014 mostrou uma frustração com os resultados de 2013 e já havia indicado uma queda na intenção de investimento do empresário, resultado que foi associado pelas próprias empresas ao ambiente macroeconômico e à queda na demanda.

No que diz respeito ao total de empregos gerados pelas indústrias de pré-fabricados, a sondagem da FGV constatou que, em dezembro de 2014, as associadas da Abcic registravam um total de 11.295 funcionários, o que representou 1,3% do contingente de trabalhadores da indústria de material e equipamentos e 8,8% do segmento de fabricação de artefatos de concreto.

Na comparação com 2013, a redução no estoque de trabalhadores das empresas foi de 6,39%, ficando acima da média da indústria de materiais, que apresentou queda de 2,39% no mesmo período.

A produção de pré-fabricados no ano de 2014, que alcançou a marca de 1.035.628 m3, também encolheu (-3,2%) na comparação com o ano anterior. A produção média foi de 25.891 m3 por empresa. Em 2014, de acordo com o IBGE, a produção de materiais de construção registrou declínio de 5,9%. O desempenho menos negativo da indústria de pré-fabricado se deve à grande diversidade de atuação do segmento, além da garantia de agilidade e qualidade, características inerentes ao segmento das estruturas pré-fabricadas.

A capacidade de produção instalada das empresas de pré-fabricados de concreto teve recuo de 2,6%, passando de 1,678 milhão de m3, em 2013, para 1.635 milhão de m3 no ano passado.

Em relação à demanda, em 2015 shoppings e indústrias se mantiveram como os principais destinos das vendas do setor - os shoppings aumentaram sua participação, passando de 20,3% no ano passado para 30,1%.

O segmento de infraestrutura, que vinha crescendo, voltou a cair várias posições e em 2015 representou apenas 8,4% da demanda das indústrias de pré-fabricados – em 2014, essa participação alcançou 14,3%.

A área de varejo ganhou várias posições e se colocou em terceiro lugar, com 11,9%, atrás de shopping e indústrias. Na sequência, vem centros de distribuição e logística, com 10,9% de participação. Por sua vez, o segmento habitacional se manteve com a menor participação (5,3%).

 

 

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