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Brasil cai 18 postos em ranking de competitividade

País chega ao 75° lugar, sua pior posição desde a década de 90, quando entrou no levantamento

Folha de S.Paulo

06/10/2015 09h44 | Atualizada em 13/10/2015 12h09

A deterioração das contas públicas e os problemas políticos fizeram com que o Brasil despencasse 18 posições no ranking anual do Fórum Econômico Mundial que avalia competitividade de 140 países.

Depois de descer do 48° lugar em 2012, o país conseguiu se manter entre 56 e 57 nos dois anos seguintes, mas cai agora para o 75º lugar, atingindo seu pior posto desde que passou a ser avaliado no ranking, nos anos 1990. O estudo começou a ser feito na década de 70, sem a participação brasileira.

Pelo sétimo ano consecutivo, é a Suíça quem ocupa o topo da lista amparada em vantagens como liderança em inovação, desemprego estável, eficiência da educação e do mercado de trabalho.

Na América Latina, o mais competitivo foi o Chile, que ficou em 35º lugar no ranking geral. Características como eficiência dos mercados financeiros e prontidão tecnológica foram ressaltadas no relatório para justificar o resultado chileno. O Brasil também sai atrás de países como México, Índia e Hungria.

Neste ano, o país perdeu pontos em 9 das 12 categorias estudadas pela pesquisa.

As quedas foram mais acentuadas nos requisitos básicos de competitividade, que abrangem áreas como ambiente econômico e institucio

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A deterioração das contas públicas e os problemas políticos fizeram com que o Brasil despencasse 18 posições no ranking anual do Fórum Econômico Mundial que avalia competitividade de 140 países.

Depois de descer do 48° lugar em 2012, o país conseguiu se manter entre 56 e 57 nos dois anos seguintes, mas cai agora para o 75º lugar, atingindo seu pior posto desde que passou a ser avaliado no ranking, nos anos 1990. O estudo começou a ser feito na década de 70, sem a participação brasileira.

Pelo sétimo ano consecutivo, é a Suíça quem ocupa o topo da lista amparada em vantagens como liderança em inovação, desemprego estável, eficiência da educação e do mercado de trabalho.

Na América Latina, o mais competitivo foi o Chile, que ficou em 35º lugar no ranking geral. Características como eficiência dos mercados financeiros e prontidão tecnológica foram ressaltadas no relatório para justificar o resultado chileno. O Brasil também sai atrás de países como México, Índia e Hungria.

Neste ano, o país perdeu pontos em 9 das 12 categorias estudadas pela pesquisa.

As quedas foram mais acentuadas nos requisitos básicos de competitividade, que abrangem áreas como ambiente econômico e institucional, saúde e educação.

O equilíbrio fiscal, medido pelo déficit do orçamento do governo, provocou um tombo de 32 posições, para o 117° lugar no ranking, no quesito ambiente macroeconômico.

O desenvolvimento do mercado financeiro também registrou desempenho pior devido à restrição de crédito.

Além do impacto da crise, o país não conseguiu resolver questões estruturais que o perseguem desde a década de 90 e vêm sendo apontadas em todas as edições do relatório, como sistema regulatório e tributário inadequados, infraestrutura deficiente, educação de baixa qualidade e fraca produtividade.

"O Brasil perdeu ao não fazer os investimentos em simplificação e infraestrutura que poderia ter feito quando vivia um momento de agenda positiva, afirma Carlos Arruda, coordenador do núcleo de inovação da Fundação Dom Cabral e responsável pela coleta e análise dos dados do ranking no Brasil.

O quesito infraestrutura teve leve melhora devido, especialmente, aos investimentos em aeroportos para Copa e Olimpíadas. Já a qualidade de portos e rodovias e indicador de qualidade do fornecimento de eletricidade permanece ruim.

 

 

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