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Receita de concessões avançou até julho cerca de R$ 5,5 bilhões

No entanto, a maior rentabilidade do setor só virá nos próximos dois anos, com pacote de infraestrutura; outorgas de aeroportos vão gerar R$ 1 bilhão em 2016 à União

DCI

22/09/2015 08h09 | Atualizada em 29/09/2015 15h01

Nos primeiros sete meses do ano, as receitas das concessões cresceram 86,3% ante igual período de 2014, somando, até o momento, R$ 5,480 bilhões, segundo o Tesouro Nacional.

Apesar do avanço, analistas estimam que somente nos próximos dois anos é que podemos esperar maiores cifras do setor, que deve ser impulsionado pelo Programa de Investimento em Logística (PIL), anunciado em junho deste ano.

Além disso, ressaltam que, para expandir essas receitas, são necessárias mudanças no atual modelo de outorga e cobrança de tarifas.

Raul Velloso, especialista em contas públicas, informa que há receitas defasadas de concessões de aeroportos entrando este ano, principalmente de Guarulhos (São Paulo), Galeão (Rio de Janeiro) e Viracopos (Campinas), que ainda devem ingressar no caixa federal em 2016.

Segundo o Tesouro, as outorgas dos setores aeroportuários (R$ 1,2 bilhão) e de telecomunicações (1,7 bilhão) foram as principais contribuições para a receita do setor até julho.

Para Fernando Marcato, sócio da GO Associados, e Alexandre Andrade, economista da mesma consultoria, as concessões têm potencial para ajudar as finanças públicas. Eles estimam que, somente em aeroportos e rodovias, os investimentos devem alcançar R$ 84 bilhões até 2017, o que rep

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Nos primeiros sete meses do ano, as receitas das concessões cresceram 86,3% ante igual período de 2014, somando, até o momento, R$ 5,480 bilhões, segundo o Tesouro Nacional.

Apesar do avanço, analistas estimam que somente nos próximos dois anos é que podemos esperar maiores cifras do setor, que deve ser impulsionado pelo Programa de Investimento em Logística (PIL), anunciado em junho deste ano.

Além disso, ressaltam que, para expandir essas receitas, são necessárias mudanças no atual modelo de outorga e cobrança de tarifas.

Raul Velloso, especialista em contas públicas, informa que há receitas defasadas de concessões de aeroportos entrando este ano, principalmente de Guarulhos (São Paulo), Galeão (Rio de Janeiro) e Viracopos (Campinas), que ainda devem ingressar no caixa federal em 2016.

Segundo o Tesouro, as outorgas dos setores aeroportuários (R$ 1,2 bilhão) e de telecomunicações (1,7 bilhão) foram as principais contribuições para a receita do setor até julho.

Para Fernando Marcato, sócio da GO Associados, e Alexandre Andrade, economista da mesma consultoria, as concessões têm potencial para ajudar as finanças públicas. Eles estimam que, somente em aeroportos e rodovias, os investimentos devem alcançar R$ 84 bilhões até 2017, o que representa 40% do previsto no PIL.

"De acordo com o nosso monitoramento, quatro terminais de aeroportos e dez rodovias estão em processo de manifestação de interesse aberto e estudos de viabilidade técnica, que serão finalizados em outubro deste ano", diz Marcato. Os investimentos nos dois setores devem gerar caixa ao governo, além de impactar em R$ 256 bilhões a economia, conforme contas da GO Associados.

O cenário para as concessões de portos e ferrovias, por sua vez, é incerto, ressalta Marcato, esclarecendo que o modelo nesses segmentos ainda não foram bem definido pelo governo.

Para 2016, comenta sócio da GO Associados, e Alexandre Andrade, a expectativa é que licitações de quatro aeroporto em Salvador, Florianópolis, Porto Alegre e Fortaleza acrescente R$ 1 bilhão no caixa da União.

 

 

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