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MAN vê modestos sinais positivos em 2016

Apesar da expectativa, a fabricante dos caminhões Volkswagen afirma que a retomada depende de estabilidade política do país

DCI

22/09/2015 08h05 | Atualizada em 29/09/2015 15h00

Apesar de falar em otimismo, a MAN Latin America, fabricante dos caminhões Volkswagen, está receosa com o cenário.

A empresa aposta em um início de retomada a partir de 2016, condicionada, porém, a uma estabilidade política e econômica.

"Enxergamos o cenário com preocupação. Precisamos evitar um novo rebaixamento do grau de investimento para a situação não piorar ainda mais", afirma Roberto Cortes, presidente da MAN no Brasil.

A montadora líder de emplacamentos no país trabalha desde janeiro com jornada e salários reduzidos em 10% na planta de Resende (RJ), mas a empresa já conversa com o sindicato da região acerca da adesão ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE).

"A recuperação não veio conforme esperávamos. Teremos que ampliar as medidas de ajustes", acrescenta. Hoje, a planta opera com apenas um turno de produção.

Cortes explica que a meta da MAN é reduzir os custos fixos totais em 30% neste ano. Um chamado comitê da crise reúne dez executivos de diversas áreas da empresa, periodicamente, para avaliar de que forma a montadora pode enxugar custos, o que inclui a substituição de fornecedores e materiais. A estrutura da empresa também sofreu mudanças.

Com certo otimi

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Apesar de falar em otimismo, a MAN Latin America, fabricante dos caminhões Volkswagen, está receosa com o cenário.

A empresa aposta em um início de retomada a partir de 2016, condicionada, porém, a uma estabilidade política e econômica.

"Enxergamos o cenário com preocupação. Precisamos evitar um novo rebaixamento do grau de investimento para a situação não piorar ainda mais", afirma Roberto Cortes, presidente da MAN no Brasil.

A montadora líder de emplacamentos no país trabalha desde janeiro com jornada e salários reduzidos em 10% na planta de Resende (RJ), mas a empresa já conversa com o sindicato da região acerca da adesão ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE).

"A recuperação não veio conforme esperávamos. Teremos que ampliar as medidas de ajustes", acrescenta. Hoje, a planta opera com apenas um turno de produção.

Cortes explica que a meta da MAN é reduzir os custos fixos totais em 30% neste ano. Um chamado comitê da crise reúne dez executivos de diversas áreas da empresa, periodicamente, para avaliar de que forma a montadora pode enxugar custos, o que inclui a substituição de fornecedores e materiais. A estrutura da empresa também sofreu mudanças.

Com certo otimismo, o executivo arrisca um mercado de 100 mil caminhões para 2016, levando em conta a perspectiva de 75 mil unidades vendidas neste ano. "No Brasil, é muito difícil fazer previsões em condições normais", avalia.

O presidente da MAN acredita que a instabilidade política não pode perdurar por muito mais tempo. "A situação já está insuportável, não há como piorar", avalia.

Leasing operacional

A MAN anunciou que será a primeira montadora do Brasil a oferecer o leasing operacional (arrendamento mercantil) para produtos da linha TGX, sob o selo MAN, a partir de outubro.

"É um projeto piloto, mas nosso interesse é que o programa continue", afirma Ricardo Alouche, diretor de vendas e marketing. A meta é vender cerca de 400 unidades do TGX nos próximos oito meses.

Segundo Cortes, a vantagem da modalidade é que as parcelas são fixas e o caminhão não será um ativo do cliente. "O banco detém o bem e a gestão do veículo mediante prestações fixas mensais", diz.

 

 

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