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Recuo da construção civil afeta fábricas de agregados

Para a maioria dos pequenos e médios empreendimentos de mineração, a retração econômica é a pedra no sapato.

Valor Econômico

15/09/2015 12h00 | Atualizada em 22/09/2015 12h45

Por volta de 85% dos pequenos e médios empreendimentos de mineração, que extraem até 1 milhão de toneladas ano, se dedicam à venda no mercado interno de minerais não metálicos, com destaque para os agregados da construção civil, como areia e brita.

A projeção de encolhimento de 5,5% na construção civil em 2015 deve refletir nos resultados do segmento.

A Concresul, empresa com sede em Bento Gonçalves, RS e com unidades em 11 cidades gaúchas, atua há mais de 35 anos no mercado de agregados explica que suas duas minas produzem cerca de 900 ton de brita por ano, sendo que cerca de 30% é vendido para a construção civil e o restante vira insumo para concreto e asfalto.

A diversificação está ajudando a amenizar a queda nas vendas da brita, de 30% no primeiro semestre. O concreto caiu menos, 7% e o asfalto teve aumento, devido aos contratos firmados ainda em 2014 com prefeituras da região.

"Tivemos um bom 20014  e iniciamos janeiro com um cenário diferente na economia, diz Pedro Reginatto, economista e sócio-gerente da Concresul. Reginatto afirma que a desaceleração da construção civil é lenta por conta das obras em andamento iniciadas antes do período mais agudo da crise.

Hoje o seto

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Por volta de 85% dos pequenos e médios empreendimentos de mineração, que extraem até 1 milhão de toneladas ano, se dedicam à venda no mercado interno de minerais não metálicos, com destaque para os agregados da construção civil, como areia e brita.

A projeção de encolhimento de 5,5% na construção civil em 2015 deve refletir nos resultados do segmento.

A Concresul, empresa com sede em Bento Gonçalves, RS e com unidades em 11 cidades gaúchas, atua há mais de 35 anos no mercado de agregados explica que suas duas minas produzem cerca de 900 ton de brita por ano, sendo que cerca de 30% é vendido para a construção civil e o restante vira insumo para concreto e asfalto.

A diversificação está ajudando a amenizar a queda nas vendas da brita, de 30% no primeiro semestre. O concreto caiu menos, 7% e o asfalto teve aumento, devido aos contratos firmados ainda em 2014 com prefeituras da região.

"Tivemos um bom 20014  e iniciamos janeiro com um cenário diferente na economia, diz Pedro Reginatto, economista e sócio-gerente da Concresul. Reginatto afirma que a desaceleração da construção civil é lenta por conta das obras em andamento iniciadas antes do período mais agudo da crise.

Hoje o setor já sente a baixa demanda, sobretudo pelos projetos do setor que não foram iniciados este ano.

Em relação as rochas ornamentais e minerais metálicos, os pequenos e médios empreendimentos voltados para a extração desses minérios, estão de olho no mercado internacional.

Enquanto o baixo preço das commodities criou uma crise sem precedentes para a extração do ferro, o dólar alto traz bons resultados para a Amazônia.

Pequenos mineradores da região do Tapajós, que há um ano vendiam o grama do ouro a R$ 0,70 aos atravessadores em Itaituba, PA, hoje recebem R$1,10 pelo produto.

O setor de rochas ornamentais do Espírito Santo aumentou em 3% o faturamento com exportações. O setor vendeu até julho mais de US$ 104 milhões par ao mercado externo.

Na primeira metade de 2014, o setor havia faturado US$ 101 milhões. O ganho foi obtido mesmo com uma variação negativa de 1% no volume de rochas.

Para as pequenas e médias empresas que vendem commodities minerais, a queda é maior. O principal minério da pauta nacional, o ferro, sofre há mais de um ano com o baixo preço. Nesse mercado, o destino das pequenas e médias está ligado, não só ao movimento dos preços, mas, ao desempenho dos grandes players do setor.

Em Minas Gerais, empresas de pequeno e médio porte exploram o minério, e, dessa forma, a maior parte dos empreendimentos estão paralisados.

 

 

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