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Alphageos implementa tecnologia inédita no Túnel Santos-Guarujá

Entre as técnicas mais importantes implementadas estão a sondagem a percussão de alta profundidade, televisamento 360º graus das paredes de furos de sondagem, e vários tipos de ensaios

Assessoria de Imprensa

15/09/2015 12h00 | Atualizada em 15/09/2015 17h29

O ineditismo está presente nas fases de construção do Submerso, túnel que ligará as cidades de Santos e Guarujá, no litoral paulista, um projeto orçado em cerca de R$ 2,6 bilhões.

Com obras previstas para serem iniciadas ainda este ano e finalizadas até 2018, a tecnologia construtiva é inédita no país: o túnel será composto por módulos gigantescos de concreto construídos em um dique próximo ao canal que separa as cidades, para onde serão transportados um a um e encaixados, formando a passagem submersa.

A investigação geológica de toda a área que envolve o projeto, uma parte fundamental já que norteia as técnicas de engenharia a serem empregadas e garante a segurança da obra, foi realizada pela  Alphageos Tecnologia Aplicada, empresa brasileira voltada para a investigação geotécnica e que aplicou também no Submerso outra tecnologia também inédita no país, o MudCPTu.

Escolhida por ter sido a única companhia a apresentar todas as tecnologias necessárias para a investigação de subsolo requeridas pelo projeto, o trabalho da Alphageos incluiu, entre as técnicas mais importantes, sondagem a percussão de grande profundidade, coleta de amostras indeformadas (shelby), vários tipos de ensaios in situ, t

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O ineditismo está presente nas fases de construção do Submerso, túnel que ligará as cidades de Santos e Guarujá, no litoral paulista, um projeto orçado em cerca de R$ 2,6 bilhões.

Com obras previstas para serem iniciadas ainda este ano e finalizadas até 2018, a tecnologia construtiva é inédita no país: o túnel será composto por módulos gigantescos de concreto construídos em um dique próximo ao canal que separa as cidades, para onde serão transportados um a um e encaixados, formando a passagem submersa.

A investigação geológica de toda a área que envolve o projeto, uma parte fundamental já que norteia as técnicas de engenharia a serem empregadas e garante a segurança da obra, foi realizada pela  Alphageos Tecnologia Aplicada, empresa brasileira voltada para a investigação geotécnica e que aplicou também no Submerso outra tecnologia também inédita no país, o MudCPTu.

Escolhida por ter sido a única companhia a apresentar todas as tecnologias necessárias para a investigação de subsolo requeridas pelo projeto, o trabalho da Alphageos incluiu, entre as técnicas mais importantes, sondagem a percussão de grande profundidade, coleta de amostras indeformadas (shelby), vários tipos de ensaios in situ, tais como CPTu  (Cone Penetration Test), Vane Test,  e o MudCPTu, explica Ruy Thales Baillot, diretor e um dos fundadores da empresa.

"Só a Alphageos faz investigação por MudCPTu no Brasil", afirma o executivo, que também é geólogo formado pelo Instituto de Geociência da Universidade de São Paulo (USP), sobre a técnica que reduz enormemente a necessidade de realização de pré-furos para a realização de ensaio CPTu.

Conforme Baillot, a tecnologia escolhida para o Submerso foi a mais adequada, devido a importância de Santos que é um polo de importação e exportação há mais de 100 anos e tem o principal porto do Brasil.

“Poderia ser construída uma ponte para ligar a cidade à vizinha Guarujá, importante por ter um Aeroporto, mas imporia um vão livre muito elevado, já que naquele canal passam navios enormes, o que torna essa ideia quase proibitiva”, afirma o geólogo.

Segundo Baillot, a solução de túnel foi a melhor alternativa, mas, enfrentava problemas técnicos difíceis de serem superados na época que as cidades começaram a se transformar em polos importantes, especialmente por causa da condição geológica.

“São cerca de 40 metros de  argila mole, com camadas finas de areia e sedimentos marinhos, que resultam em assentamentos diferenciais que poderiam comprometer um partido em túnel convencional", explica.

Problemas como esse começaram a ser superados há cerca de 50, 60 anos, por tecnologias desenvolvidas, e que vem sendo aprimoradas, principalmente, na Holanda, que tem a maior parte de sua área abaixo do nível do mar, que se destaca por construções como a do Submerso.

"É uma obra complexa e única, que vai gerar experiência para outras implementações deste porte em nosso país, conhecimento e que exige uma tecnologia muito sofisticada que trouxemos da Holanda”, afirma Paula Baillot, engenheira civil e que hoje preside a Alphageos, observando que será um marco, já que o território brasileiro tem grande extensão de área similar a do Canal Santos-Guarujá, com abundância de argila mole, e essa tecnologia poderá ser utilizada em projetos em várias regiões.

"Será um modelo de solução construtiva para o país, uma técnica com grande importância para a engenharia brasileira."

 

 

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