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Infraestrutura é maior gargalo para Rio 2016

Após superar o desafio de transportar um grande volume de pessoas na Copa, aéreas devem atender expectativas da Olimpíada. Outro fator discutido pelo setor é o calendário de obras nos aeroportos que deverão ser terminadas ou paralisadas durante o evento

DCI

01/09/2015 08h54 | Atualizada em 08/09/2015 12h30

A apenas um ano dos Jogos Olímpicos de 2016, companhias aéreas e aeroportos ainda devem lidar com os desafios de infraestrutura, decisivos para a logística do evento.

Para especialistas, o desempenho correto das aéreas no período é uma grande estratégia para reforçar a imagem da marca.

Segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), lidar com a possibilidade do fechamento parcial do Aeroporto Santos Dumont (RJ), conhecer a capacidade de cada aeroporto envolvido - para possíveis remanejamentos - e identificar a demanda durante o evento são os principais pontos que precisam ser solucionados.

"A infraestrutura aeroportuária será o grande desafio. É possível que a demanda seja similar à da Copa do Mundo. Mas com a diferença de que terá maior concentração no Rio de Janeiro", afirma Eduardo Sanovicz, presidente da Abear. A métrica correta para cálculo demanda só será entregue pelo comitê organizador em outubro.

Questionado sobre a possibilidade de fechamento de 4,5 horas diárias no Aeroporto Santos Dumont, o executivo explica que o impacto pode atingir cerca de 104 voos diários.

"Caso ocorra, vamos acatar as ordens, mas não podemos deixar de fazer nosso papel de avisar

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A apenas um ano dos Jogos Olímpicos de 2016, companhias aéreas e aeroportos ainda devem lidar com os desafios de infraestrutura, decisivos para a logística do evento.

Para especialistas, o desempenho correto das aéreas no período é uma grande estratégia para reforçar a imagem da marca.

Segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), lidar com a possibilidade do fechamento parcial do Aeroporto Santos Dumont (RJ), conhecer a capacidade de cada aeroporto envolvido - para possíveis remanejamentos - e identificar a demanda durante o evento são os principais pontos que precisam ser solucionados.

"A infraestrutura aeroportuária será o grande desafio. É possível que a demanda seja similar à da Copa do Mundo. Mas com a diferença de que terá maior concentração no Rio de Janeiro", afirma Eduardo Sanovicz, presidente da Abear. A métrica correta para cálculo demanda só será entregue pelo comitê organizador em outubro.

Questionado sobre a possibilidade de fechamento de 4,5 horas diárias no Aeroporto Santos Dumont, o executivo explica que o impacto pode atingir cerca de 104 voos diários.

"Caso ocorra, vamos acatar as ordens, mas não podemos deixar de fazer nosso papel de avisar às entidades e a sociedade", analisa. A justificativa para a interdição é a necessidade da transmissão televisiva das competições de vela, por meio de helicópteros, que acontecerão na Enseada de Botafogo e Marina da Glória. "As empresas estão vendendo passagens para o período e se houver alteração deverão remanejar os clientes", diz o executivo.

Outro fator discutido pelo setor é o calendário de obras nos aeroportos que deverão ser terminadas ou paralisadas durante o evento para que os empreendimentos utilizem o máximo de sua capacidade.

Paralimpíada

A capacidade de atender um grande público com deficiência física durante as Paralimpíadas também exigirá adaptações das aéreas. Por isso, a Abear e o Comitê Paralímpico Brasileiro fecharam ontem um compromisso de que as aéreas irão melhorar a qualidade do atendimento às pessoas com deficiência física. "O comitê vai disponibilizar atletas que ajudem em treinamentos internos nas empresas", diz.

Segundo Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), não se trata apenas de implementar medidas, mas descobrir o que eles preferem. "A palavra de moda é legado. Mas isso não acontece por si só", ressalta Parsons ao se referir à melhoria do atendimento como o melhor resultado pós-evento.

 

 

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