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John Deere aguarda estabilidade no mercado de máquinas agrícolas em 2016

Presidente da companhia no Brasil acredita em fundamentos positivos da agricultura em lançamento de linha de produção para tratores de alta potência

Globo Rural

12/08/2015 07h47 | Atualizada em 20/08/2015 00h38

O mercado brasileiro de máquinas agrícolas deve se manter estável em 2016. Segundo Paulo Hermann, presidente da John Deere do Brasil. Para ele, os fundamentos da agricultura permanecem positivos a ponto de favorecer a demanda por equipamentos e criar um ambiente de estabilidade para o próximo ano.

“O Brasil está colhendo uma safra recorde, o preço caiu em Chicago, mas o dólar compensou e o produtor vendeu com o mesmo preço de 2013. E o endividamento, de um modo geral, é de curto prazo. Ele tem caixa para fazer a compra. Estou esperando muita coisa pela frente”, afirma Hermann.

No primeiro semestre deste ano, de acordo com os números da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as vendas internas de máquinas agrícolas foram de 24.706 unidades, uma redução de 25,1% na comparação com o intervalo de janeiro a junho do ano passado, quando a comercialização chegou a 33.003 unidades.

Para Hermann, as vendas de tratores em nível nacional devem encerrar o ano com queda de 10% em relação as 65 mil unidades do ano passado. Nas colheitadeiras, a retração deve ficar entre 15% e 18% em comparação com os 8,5 mil equipamentos de 2014. No entanto, ele descarta a ideia de crise.

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O mercado brasileiro de máquinas agrícolas deve se manter estável em 2016. Segundo Paulo Hermann, presidente da John Deere do Brasil. Para ele, os fundamentos da agricultura permanecem positivos a ponto de favorecer a demanda por equipamentos e criar um ambiente de estabilidade para o próximo ano.

“O Brasil está colhendo uma safra recorde, o preço caiu em Chicago, mas o dólar compensou e o produtor vendeu com o mesmo preço de 2013. E o endividamento, de um modo geral, é de curto prazo. Ele tem caixa para fazer a compra. Estou esperando muita coisa pela frente”, afirma Hermann.

No primeiro semestre deste ano, de acordo com os números da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as vendas internas de máquinas agrícolas foram de 24.706 unidades, uma redução de 25,1% na comparação com o intervalo de janeiro a junho do ano passado, quando a comercialização chegou a 33.003 unidades.

Para Hermann, as vendas de tratores em nível nacional devem encerrar o ano com queda de 10% em relação as 65 mil unidades do ano passado. Nas colheitadeiras, a retração deve ficar entre 15% e 18% em comparação com os 8,5 mil equipamentos de 2014. No entanto, ele descarta a ideia de crise.

De acordo com o executivo, mesmo com a redução, a comercialização está acima da média do mercado que, só nos tratores foi de 45 mil unidades anuais nos últimos 14 anos.

Nova linha

Em meio a este cenário, a John Deere inaugurou, semana passada a ampliação de sua fábrica no município de Montenegro (RS). Segundo o presidente da John Deere no Brasil, investir em momentos desfavoráveis faz parte da estratégia da companhia. “Os investimentos devem ser feitos no momento em que o mercado está retraído porque, quando vem o bom momento, você pode aproveitar.”

A ampliação, iniciada em 2013, recebeu aportes de US$ 40 milhões, todo de capital próprio da companhia. Com isso, a empresa passa a nacionalizar a fabricação de tratores conhecida como 8R, com motores que podem variar de 270 a 370 cavalos de potência, produzida somente nos Estados Unidos.

No Brasil, a plataforma de produção ainda está em fase final de ajustes e as primeiras unidades devem sair da fábrica a partir de novembro.

 

 

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