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Governo deve conceder projetos de infraestrutura por um preço mais baixo

Programa de concessões é atraente, mesmo com redução de meta fiscal

DCI

29/07/2015 08h42 | Atualizada em 06/08/2015 00h27

O programa nacional de concessões em infraestrutura deve ser atraente aos investidores, mesmo após os novos cortes no orçamento da União e redução da meta fiscal.

Para especialistas, se as principais agências internacionais de classificação de risco de crédito não retirarem o grau de investimento do Brasil, o país pode recuperar aportes a partir das medidas que já vem sendo implementadas pelo governo.

"Não há muito mais o que fazer, além daquilo que já está sendo realizado pelo governo federal. Agora, temos que esperar o ajuste dar certo, porque ele é fundamental para gerar externalidade positiva", afirma a pesquisadora Vilma Pinto, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV).

Para ela, na apressada corrida por receita primária, o governo vai reduzir o preço das concessões, pois está sem muitas opções e poder de barganha.

"O governo pode passar as concessões a preço de banana, pois ele está muito necessitado em fazer caixa via receita não recorrente com concessões e outorgas. Neste momento o que vier para ele é lucro. Se as empresas ofertarem um preço mais baixo pelas concessões, o governo vai acabar aceitando, porque ou é isso ou é nada", ressalta a pesq

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O programa nacional de concessões em infraestrutura deve ser atraente aos investidores, mesmo após os novos cortes no orçamento da União e redução da meta fiscal.

Para especialistas, se as principais agências internacionais de classificação de risco de crédito não retirarem o grau de investimento do Brasil, o país pode recuperar aportes a partir das medidas que já vem sendo implementadas pelo governo.

"Não há muito mais o que fazer, além daquilo que já está sendo realizado pelo governo federal. Agora, temos que esperar o ajuste dar certo, porque ele é fundamental para gerar externalidade positiva", afirma a pesquisadora Vilma Pinto, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV).

Para ela, na apressada corrida por receita primária, o governo vai reduzir o preço das concessões, pois está sem muitas opções e poder de barganha.

"O governo pode passar as concessões a preço de banana, pois ele está muito necessitado em fazer caixa via receita não recorrente com concessões e outorgas. Neste momento o que vier para ele é lucro. Se as empresas ofertarem um preço mais baixo pelas concessões, o governo vai acabar aceitando, porque ou é isso ou é nada", ressalta a pesquisadora.

Por esses motivos, a pesquisadora vê nos projetos de infraestrutura uma boa oportunidade para os investidores, além de ser, em sua avaliação, um dos poucos caminhos de geração de receitas extraordinárias, em um ano de fraca atividade econômica e consequente queda na arrecadação.

 

 

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