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Relação bilateral Brasil-China tende a ter maiores investimentos

Acordos recentemente firmados levarão a parceria entre os dois países a um novo patamar, que vai além do foco comercial e que prioriza aportes em setores estratégicos

DCI

15/07/2015 10h05 | Atualizada em 23/07/2015 12h07

A relação bilateral do Brasil com a China caminha para outro patamar, que vai além da pauta comercial. Segundo especialistas, as parcerias entre os dois países tendem a ser mais focadas em investimentos estratégicos, como em projetos de infraestrutura.

Segundo o professor de economia da ESPM, José Luiz Pimenta, os aportes chineses no Brasil, anunciados em maio deste ano, podem possibilitar, no longo prazo, uma diversificação da oferta brasileira para a China, como também agregação de valor às vendas externas voltadas a outros mercados.

"Os 35 acordos firmados entre o Brasil e a China, estimados em mais de US$ 50 bilhões, são um primeiro passo para reverter a relação meramente comercial entre os dois países, em uma parceria bilateral estratégica. Eles são economicamente importante para ambas as nações", afirma o professor.

Pimenta acredita no potencial desses acordos devido à qualidade dos investimentos. Ele faz referência a cinco iniciativas previstas nos compromissos firmados: o Projeto Ferroviário Transcontinental; a compra chinesa de 40 aeronaves da Embraer; a expectativa de criação do polo automotivo de Jacareí, em São Paulo; além da cooperação entre o estado do Mato Grosso do Sul, o Banco de Desenvolvimento da China e o grupo China BBCA para o proc

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A relação bilateral do Brasil com a China caminha para outro patamar, que vai além da pauta comercial. Segundo especialistas, as parcerias entre os dois países tendem a ser mais focadas em investimentos estratégicos, como em projetos de infraestrutura.

Segundo o professor de economia da ESPM, José Luiz Pimenta, os aportes chineses no Brasil, anunciados em maio deste ano, podem possibilitar, no longo prazo, uma diversificação da oferta brasileira para a China, como também agregação de valor às vendas externas voltadas a outros mercados.

"Os 35 acordos firmados entre o Brasil e a China, estimados em mais de US$ 50 bilhões, são um primeiro passo para reverter a relação meramente comercial entre os dois países, em uma parceria bilateral estratégica. Eles são economicamente importante para ambas as nações", afirma o professor.

Pimenta acredita no potencial desses acordos devido à qualidade dos investimentos. Ele faz referência a cinco iniciativas previstas nos compromissos firmados: o Projeto Ferroviário Transcontinental; a compra chinesa de 40 aeronaves da Embraer; a expectativa de criação do polo automotivo de Jacareí, em São Paulo; além da cooperação entre o estado do Mato Grosso do Sul, o Banco de Desenvolvimento da China e o grupo China BBCA para o processamento de milho e soja.

"Todos esses projetos tendem a promover agregação de valor em solo brasileiro. Há expectativas de investimentos cruciais em infraestrutura. Quando você constrói uma ferrovia, por exemplo, não está só beneficiando o comércio com a China, mas também com outros países. Aos poucos, os aportes chineses no Brasil vão se tornando mais qualitativos", comenta o professor.

De acordo com Pimenta, os aportes chineses tendem a trazer mais equilíbrio ao comércio bilateral. "Cerca de 84% das exportações brasileiras para a China correspondem a produtos básicos. Se você olha para as nossas importações chinesas, 98% são manufaturas, quase a totalidade das compras. Não se reverte esse quadro da noite para o dia. No entanto, acredito que a estratégia que vem sendo construída entre o Brasil a China pode mudar o cenário", diz ele.

Segundo o professor, o Plano Nacional de Exportação (PNE), anunciado no último dia 24 de junho, aponta para novas perspectivas no comércio exterior e pode promover a exportação de manufaturados.

 

 

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