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Logística caminha a passos lentos

A principal frente do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que visa a melhorar a infraestrutura nacional ainda não finalizou os empreendimentos firmados anteriormente

O Estado de São Paulo

25/03/2015 09h11 | Atualizada em 01/04/2015 15h10

De acordo com o levantamento da ONG Contas Abertas, com base no 11.º balanço do governo federal relativo à segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), apenas um terço das melhorias previstas nas hidrovias, ferrovias e rodovias foi concluído até outubro do ano passado.

Na segunda etapa do PAC, foram previstos 553 empreendimentos relacionados às hidrovias, ferrovias e rodovias. No entanto, em outubro de 2014 apenas 192 haviam sido concluídos, o que representa um índice de 34,7% do total das obras prometidas, segundo o levantamento da ONG. Por outro lado, quase o mesmo número de iniciativas não tinha saído do papel: 162 obras estavam em fases anteriores ao início da execução.

A grande maioria - mais de 80% - dos empreendimentos previstos no PAC 2 para a melhoria do sistema de transporte nacional referia-se a rodovias. Eram 452 iniciativas de adequação, duplicação, construção ou pavimentação de trechos rodoviários. De acordo com o 11º balanço do PAC 2, apenas 152 obras haviam sido concluídas, enquanto outras 144 ainda nem tinham sido iniciadas, estando em fase de elaboração de projeto ou em ação preparatória (etapa prévia à licitação, contratação ou execução).

O PAC 2 previa 46

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De acordo com o levantamento da ONG Contas Abertas, com base no 11.º balanço do governo federal relativo à segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), apenas um terço das melhorias previstas nas hidrovias, ferrovias e rodovias foi concluído até outubro do ano passado.

Na segunda etapa do PAC, foram previstos 553 empreendimentos relacionados às hidrovias, ferrovias e rodovias. No entanto, em outubro de 2014 apenas 192 haviam sido concluídos, o que representa um índice de 34,7% do total das obras prometidas, segundo o levantamento da ONG. Por outro lado, quase o mesmo número de iniciativas não tinha saído do papel: 162 obras estavam em fases anteriores ao início da execução.

A grande maioria - mais de 80% - dos empreendimentos previstos no PAC 2 para a melhoria do sistema de transporte nacional referia-se a rodovias. Eram 452 iniciativas de adequação, duplicação, construção ou pavimentação de trechos rodoviários. De acordo com o 11º balanço do PAC 2, apenas 152 obras haviam sido concluídas, enquanto outras 144 ainda nem tinham sido iniciadas, estando em fase de elaboração de projeto ou em ação preparatória (etapa prévia à licitação, contratação ou execução).

O PAC 2 previa 46 empreendimentos relativos às ferrovias. No entanto, em quatro anos de duração do programa, apenas 17 tinham sido entregues. Metade das iniciativas previstas ainda estava em execução ou em obra e seis ainda não haviam saído do papel. Resultado similar foi constatado nas hidrovias: dos 50 empreendimentos previstos, apenas 19 tinham sido entregues até outubro de 2014 e 12 ainda estavam no papel.

De acordo com Carlos Campos, especialista em infraestrutura do Ipea, o baixo porcentual das obras concluídas não se deve apenas à burocracia, mas a problemas de planejamento e execução.

"O ritmo dos empreendimentos é lento. O Brasil não produz trilhos, então, foi preciso trazer de fora e somente agora estão começando a chegar. Foram necessários pelo menos três processos licitatórios para a compra", afirma Campos.

O Ministério dos Transportes, responsável pelas obras, afirma que os investimentos estão reduzindo os gargalos logísticos e integrando a malha de transporte nacional, o que reduz o custo da produção nacional, tanto no mercado interno quanto no externo.

Segundo a pesquisa da Fundação Dom Cabral, os resultados são diferentes. Os gastos com logística absorvem, em média, 11% do faturamento das empresas brasileiras, acima da média de concorrentes como EUA (8,5%) e China (10%). Em algumas áreas, esse porcentual é ainda maior. Na indústria da construção, por exemplo, o custo com logística é de 21,33% da receita bruta, ao passo que no setor de papel e celulose corresponde a 28,33%.

 

 

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