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Montadoras de caminhões oferecem alternativas ao crédito do BNDES

O objetivo das empresas é tentar evitar um recuo ainda maior do mercado, extremamente dependente do Finame

DCI

25/02/2015 09h02 | Atualizada em 04/03/2015 22h41

Com as mudanças nas regras do financiamento do BNDES para a compra de caminhões, as montadoras têm oferecido alternativas aos clientes.

O objetivo é evitar um recuo ainda maior do mercado, amplamente dependente da linha de crédito do governo.

O chamado Programa de Sustentação do Investimento (PSI/Finame) foi instituído em 2009 e, desde então, o mercado de caminhões se tornou altamente dependente deste financiamento.

Segundo estimativas do setor, atualmente cerca de 90% dos financiamentos deste mercado são feitos por meio do crédito do BNDES.

"O Finame sempre foi muito importante para o mercado desde a sua criação. As taxas são bem mais atrativas em relação aos bancos comerciais", diz Marco Borba, vice-presidente da Iveco América Latina.

No entanto, no ano passado, o governo elevou os juros do programa. "O Finame sofreu altos e baixos durante 2014, o que acabou atrapalhando o mercado interno", destaca o executivo.

Ainda assim, o consenso entre as montadoras é que o crédito continuava sendo o mais vantajoso. Contudo, a expectativa de que as condições fossem mantidas para esse ano não se confirmou.

Uma das mudanças mais significativas foi a exigência de uma entrada maior, que pode chegar a 50% dependendo do porte do cliente.

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Com as mudanças nas regras do financiamento do BNDES para a compra de caminhões, as montadoras têm oferecido alternativas aos clientes.

O objetivo é evitar um recuo ainda maior do mercado, amplamente dependente da linha de crédito do governo.

O chamado Programa de Sustentação do Investimento (PSI/Finame) foi instituído em 2009 e, desde então, o mercado de caminhões se tornou altamente dependente deste financiamento.

Segundo estimativas do setor, atualmente cerca de 90% dos financiamentos deste mercado são feitos por meio do crédito do BNDES.

"O Finame sempre foi muito importante para o mercado desde a sua criação. As taxas são bem mais atrativas em relação aos bancos comerciais", diz Marco Borba, vice-presidente da Iveco América Latina.

No entanto, no ano passado, o governo elevou os juros do programa. "O Finame sofreu altos e baixos durante 2014, o que acabou atrapalhando o mercado interno", destaca o executivo.

Ainda assim, o consenso entre as montadoras é que o crédito continuava sendo o mais vantajoso. Contudo, a expectativa de que as condições fossem mantidas para esse ano não se confirmou.

Uma das mudanças mais significativas foi a exigência de uma entrada maior, que pode chegar a 50% dependendo do porte do cliente.

"Para minimizar os efeitos das mudanças, resolvemos oferecer alternativas ao Finame", comenta Borba.

Através do banco CNH, a Iveco está oferecendo financiamento de cinco anos com 10% de entrada, a juros entre 9,5% e 10%, similares às do Finame no ano passado.

"Acreditamos que com esse financiamento, as vendas projetadas se manterão. Por falta de financiamento é que os clientes não vão comprar caminhões", diz o executivo..

Para a MAN Latin America, fabricante dos caminhões Volkswagen, o cenário de instabilidade acaba se tornando um agravante às mudanças das regras do Finame.

"Até os clientes terem uma visão mais clara da economia, a decisão de investir em um caminhão deve ser adiada", afirma o vice-presidente de vendas, marketing e pós-Vendas da MAN, Ricardo Alouche.

Com juros de 0,93% ao mês (sem entrada) e até 60 meses para pagar, o financiamento oferecido pela MAN - em parceria com o banco Volkswagen - deve garantir a fatia de vendas esperada pela montadora.

 

 

 

 

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