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O ano de 2015 será de poucas concessões

Rodovias e ferrovias já selecionadas para leilão ainda estão em fase de estudos

O Estado de São Paulo

19/11/2014 09h24 | Atualizada em 26/11/2014 15h12

As novas concessões em infraestrutura vão demorar a sair do papel e devem ter pouco impacto em 2015.

Há rodovias e ferrovias já selecionadas para uma nova rodada de oferta à iniciativa privada, mas todas ainda estão em fase de estudos. Não há prazo seguro sobre quando vão a mercado.

A única concessão pronta para ser leiloada é a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), mas, assim, a obra vive um impasse.

O Tribunal de Contas da União (TCU) fixou em R$ 5,3 bilhões a estimativa de investimentos na linha. Mas as empresas interessadas avaliam um custo mínimo de R$ 7 bilhões. E concluíram que, dessa forma, o empreendimento não é interessante.

Oficialmente, porém, o Ministério dos Transportes informa que está fazendo "os ajustes finais de conteúdo e forma do edital e do contrato de concessão". O governo insiste que as empresas não terão ganhos apenas com a execução da obra, mas também como concessionárias da linha.

A decisão do TCU para a Fico deixou o setor privado apreensivo em relação a futuras concessões ferroviárias. Há temor que a mesma linha seja aplicada aos outros seis trechos em estudo, o que levaria a cortes nas estimativas de custo de construção.

"Nossa grande preocupação é o TCU", afirma Rodolpho Tourinho, presidente

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As novas concessões em infraestrutura vão demorar a sair do papel e devem ter pouco impacto em 2015.

Há rodovias e ferrovias já selecionadas para uma nova rodada de oferta à iniciativa privada, mas todas ainda estão em fase de estudos. Não há prazo seguro sobre quando vão a mercado.

A única concessão pronta para ser leiloada é a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), mas, assim, a obra vive um impasse.

O Tribunal de Contas da União (TCU) fixou em R$ 5,3 bilhões a estimativa de investimentos na linha. Mas as empresas interessadas avaliam um custo mínimo de R$ 7 bilhões. E concluíram que, dessa forma, o empreendimento não é interessante.

Oficialmente, porém, o Ministério dos Transportes informa que está fazendo "os ajustes finais de conteúdo e forma do edital e do contrato de concessão". O governo insiste que as empresas não terão ganhos apenas com a execução da obra, mas também como concessionárias da linha.

A decisão do TCU para a Fico deixou o setor privado apreensivo em relação a futuras concessões ferroviárias. Há temor que a mesma linha seja aplicada aos outros seis trechos em estudo, o que levaria a cortes nas estimativas de custo de construção.

"Nossa grande preocupação é o TCU", afirma Rodolpho Tourinho, presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib). Segundo ele, há riscos de inviabilidade dos empreendimentos.

Consideradas bem-sucedidas, as concessões de rodovias também levarão algum tempo para serem retomadas. O governo se prepara para leiloar a concessão da ponte Rio-Niterói, que vence em 2015.

 

 

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