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Schwing acelera plano de reduzir dependência de construção civil

A companhia vem investindo em tecnologias para serem utilizadas pelos setores de mineração, saneamento, petróleo e gás e outras indústrias

Valor Econômico

05/11/2014 08h40 | Atualizada em 13/11/2014 16h16

A alemã Schwing visa reduzir a dependência do mercado de construção civil e desfazer a imagem de empresa referência apenas em equipamentos para produção e bombeamento de concreto.

A companhia tem investido em tecnologias para serem utilizadas pelos setores de mineração, saneamento, petróleo e gás e outras indústrias.

Ricardo Lessa, presidente da empresa, explica que o setor de construção civil está muito sujeito às questões políticas, o que prejudica o desempenho em anos como o de 2014, com disputas eleitorais e Copa do Mundo.

Segundo Lessa, por isso, a empresa investe em um projeto de diversificação que, de 2009 para cá, reduziu a participação da construção civil no faturamento de 90% para 70%. "Nosso objetivo é em dois ou três anos estar com apenas 50% do faturamento em equipamentos para concreto", afirma.

Com a desaceleração da economia brasileira e a companhia operando metade de sua capacidade instalada, no entanto, a Schwing no Brasil espera, a partir do ano que vem, voltar a cuidar das exportações para os países vizinhos e para a África do Sul.

Na estratégia de diversificar o portfólio, a companhia já conquistou contratos com empresas de tratamento de esgoto para bombeam

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A alemã Schwing visa reduzir a dependência do mercado de construção civil e desfazer a imagem de empresa referência apenas em equipamentos para produção e bombeamento de concreto.

A companhia tem investido em tecnologias para serem utilizadas pelos setores de mineração, saneamento, petróleo e gás e outras indústrias.

Ricardo Lessa, presidente da empresa, explica que o setor de construção civil está muito sujeito às questões políticas, o que prejudica o desempenho em anos como o de 2014, com disputas eleitorais e Copa do Mundo.

Segundo Lessa, por isso, a empresa investe em um projeto de diversificação que, de 2009 para cá, reduziu a participação da construção civil no faturamento de 90% para 70%. "Nosso objetivo é em dois ou três anos estar com apenas 50% do faturamento em equipamentos para concreto", afirma.

Com a desaceleração da economia brasileira e a companhia operando metade de sua capacidade instalada, no entanto, a Schwing no Brasil espera, a partir do ano que vem, voltar a cuidar das exportações para os países vizinhos e para a África do Sul.

Na estratégia de diversificar o portfólio, a companhia já conquistou contratos com empresas de tratamento de esgoto para bombeamento de lodo, como a Sabesp, e com empresas do setor de petróleo e gás, para bombeamento de resíduos provenientes de perfurações e que não podem ser descartado no mar. A Schwing tem contrato com a Companhia Brasileira de Off Shore (CBO).

Os novos projetos envolvem também o desenvolvimento de uma linha que permite desidratar, bombear e fazer o transporte e armazenamento do lodo de esgoto.

A empresa está fazendo registro da nova linha no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e espera que seja implementada em Campinas até o ano que vem, junto com a Sanasa, empresa responsável pelo tratamento de água e esgoto da cidade.

A Schwing estima ter 65% do mercado brasileiro de equipamentos, em que circulam cerca de 2,5 mil unidades de bombas e autobombas para concreto.

Apesar de contar com componentes importados nos seus equipamentos, afirma Lessa, a empresa mantém a maior parte da produção no Brasil para poder cadastrar seus equipamentos no Finame - linha de crédito do BNDES que permite que os empresários financiem equipamentos de produção nacional a juros mais baratos. De acordo com a companhia, 34 produtos, ou 90% da produção, são equipamentos enquadrados no Finame.

“Após de ter chegado a R$ 200 milhões de faturamento em 2009 e fechado o ano passado com aproximadamente R$ 190 milhões, a companhia espera fechar 2014 com R$ 150 milhões”, diz.

 

 

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