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Agronegócio brasileiro dribla gargalos

Setor usa de tecnologia de ponta em todas as áreas do processo produtivo, ganhando competitividade no cenário internacional

O Estado de São Paulo

01/10/2014 14h01 | Atualizada em 08/10/2014 16h15

Com injeção de tecnologia em todas as áreas do processo produtivo - da semente ao monitoramento da safra -, o agronegócio brasileiro vem conseguindo driblar os gargalos de infraestrutura e ganhar competitividade no cenário internacional.

Só nos últimos dez anos, o volume de exportações agropecuárias cresceu 70%. No ano passado, bateram recorde pelo segundo ano seguido, ultrapassando US$ 101 bilhões em receita.

A produção de grãos, que nesta safra deve passar de 195 milhões de toneladas, cresceu 60%. Se, para suprir a demanda internacional, a meta para 2020, segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), é aumentar a produção em 20%, sobre o Brasil, recai uma expectativa dobrada - 40%.

De acordo com Geraldo Barros, coordenador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, o agronegócio brasileiro tem sido convocado para atender à demanda mundial crescente de alimentos, fibras e energia.

“Paralelamente, a sociedade brasileira ainda conta com o agronegócio para controle da inflação, geração de divisas e para a continuidade do processo de redução da desigualdade de renda e da pobreza. O setor vem respondendo positivamente a esses múl

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Com injeção de tecnologia em todas as áreas do processo produtivo - da semente ao monitoramento da safra -, o agronegócio brasileiro vem conseguindo driblar os gargalos de infraestrutura e ganhar competitividade no cenário internacional.

Só nos últimos dez anos, o volume de exportações agropecuárias cresceu 70%. No ano passado, bateram recorde pelo segundo ano seguido, ultrapassando US$ 101 bilhões em receita.

A produção de grãos, que nesta safra deve passar de 195 milhões de toneladas, cresceu 60%. Se, para suprir a demanda internacional, a meta para 2020, segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), é aumentar a produção em 20%, sobre o Brasil, recai uma expectativa dobrada - 40%.

De acordo com Geraldo Barros, coordenador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, o agronegócio brasileiro tem sido convocado para atender à demanda mundial crescente de alimentos, fibras e energia.

“Paralelamente, a sociedade brasileira ainda conta com o agronegócio para controle da inflação, geração de divisas e para a continuidade do processo de redução da desigualdade de renda e da pobreza. O setor vem respondendo positivamente a esses múltiplos desafios", diz

Segundo André Pessôa, sócio-diretor da Agroconsult, o grande protagonista do salto de produção, sem dúvidas, foi a tecnologia.

"Houve uma expansão da área plantada no Brasil nos últimos anos, mas o que fez realmente a produção se destacar foi o crescimento da produtividade", diz.

Pessôa explica que é um conjunto de tecnologias aplicadas que vão desde a semente, com desenvolvimento de material genético adaptado às condições de produção da agricultura tropical brasileira, com uso adequado de fertilizantes e agroquímicos, até a renovação do parque de máquinas.

“Hoje, o produtor tem se munido de plantadeiras, tratores e colheitadeiras muito mais eficientes, com uso de geolocalização por satélite - o que aumenta a precisão e controle sobre a produção”, conclui.

 

 

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