De olho no cenário brasileiro de plataformas aéreas, que, ao longo dos anos sofreu altos e baixos, mas, que ainda representa uma importante e significativa parcela do mercado, a empresa Haulotte vem apostado em lançamentos para o cenário mundial, mas, especificamente para a América Latina e Brasil.

Ano passado, explica Luca Riga, diretor de marketing da Haulotte na América Latina, o Brasil registrou em seu território 32 mil plataformas aéreas, e, mesmo com a oscilação do mercado, o país pretende chegar a ter 90 mil máquinas em 2022.

Segundo pesquisa realizada pela empresa, do ano de 2007-2013, os EUA contam com 400 mil plataformas aéreas, representando 53% do mercado; o mercado europeu com 200 mil (17%); a Ásia Pacífica, 100 mil (13%) e a América Latina, 50 mil (7%).

“Em 2013, o mercado brasileiro foi recorde de vendas de plataformas aéreas, com 10 mil no total, registrando 8% do mercado mundial, chegando ao segundo lugar.”

Mesmo com a desaceleração do mercado para a Haulotte do Brasil, em relação ao ano passado, afirma Carlos Hernández, diretor geral para América Latina, a empresa cresceu de forma significativa, com Market share positivo em quatro anos seguidos.

O cenário de plataformas aéreos em 2014 registrou um aumento de 12%, mundialmente se comparado a 2013. O mercado brasileiro registrou uma queda de 30%, mas, segundo Riga, a quantidade de equipamentos da empresa no país é de 5.000 unidades, número esse ainda positivo, com o tamanho do mercado mais ou menos parecido com o registrado em 2007 (pré-crise).

“O Brasil continua sendo um importante potencial de crescimento para o nosso setor. O peso da empresa no mercado latino-americano é 7%, com grande potencial de crescimento, com dois grandes mercados, o Brasil e o México”, afirma Hernández.

“Além disso, a Haulotte busca investir no mercado da América Latina, com algumas ações realizadas, com cinco subsidiárias, nove países dealers, 37 distribuidoras de serviços, e 500 unidades de máquinas em estoque para a América Latina”, explica.