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Esfria o financiamento para máquinas agrícolas

Depois de um ano de recorde, os financiamentos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) voltados a máquinas e equipamentos agrícolas esfriaram fortemente

Portal do Agronegócio

03/09/2014 09h28 | Atualizada em 10/09/2014 18h39

O volume de desembolsos da linha de crédito Finame Agrícola, com juros subsidiados e especialmente destinada ao segmento, alcançou R$ 14,4 bilhões em 2013, quase 80% mais do que o verificado no ano anterior, que já havia sido o mais alto da história. Neste ano, no entanto, o cenário mudou. Entre janeiro e abril, último dado oficial disponibilizado pelo banco, os financiamentos realizados por meio dessa linha somaram R$ 3,7 bilhões, uma queda de 28% em relação ao mesmo período do ano passado. O recuo se deu apesar da manutenção do Programa de Sustentação do Investimento (PSI).

A previsão era de que o PSI, criado em 2009 em virtude da crise mundial, fosse encerrado no fim de 2013. O segmento de máquinas e equipamentos agrícolas foi um dos que se destacaram na carteira do PSI no último ano.

Para alguns especialistas, o movimento de retração no Finame Agrícola significa, na verdade, um retorno à normalidade. "O mercado não está exatamente ruim. O ano passado é que foi atípico, em função do crédito barato e da ótima rentabilidade da lavoura brasileira, que exigiu investimentos por parte dos produtores", diz José Carlos Hausknecht, sócio da MB Agro Consultoria.

Até o fim do ano, as taxas praticadas

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O volume de desembolsos da linha de crédito Finame Agrícola, com juros subsidiados e especialmente destinada ao segmento, alcançou R$ 14,4 bilhões em 2013, quase 80% mais do que o verificado no ano anterior, que já havia sido o mais alto da história. Neste ano, no entanto, o cenário mudou. Entre janeiro e abril, último dado oficial disponibilizado pelo banco, os financiamentos realizados por meio dessa linha somaram R$ 3,7 bilhões, uma queda de 28% em relação ao mesmo período do ano passado. O recuo se deu apesar da manutenção do Programa de Sustentação do Investimento (PSI).

A previsão era de que o PSI, criado em 2009 em virtude da crise mundial, fosse encerrado no fim de 2013. O segmento de máquinas e equipamentos agrícolas foi um dos que se destacaram na carteira do PSI no último ano.

Para alguns especialistas, o movimento de retração no Finame Agrícola significa, na verdade, um retorno à normalidade. "O mercado não está exatamente ruim. O ano passado é que foi atípico, em função do crédito barato e da ótima rentabilidade da lavoura brasileira, que exigiu investimentos por parte dos produtores", diz José Carlos Hausknecht, sócio da MB Agro Consultoria.

Até o fim do ano, as taxas praticadas na linha, em função do PSI, eram de 3,5% anuais. Em 2014, foram elevadas para 4,5% para pequenas e médias empresas e para 6% no caso das empresas grandes.

Além disso, a safra de grãos 2013/2014 também foi recorde, com produção estimada de quase 194 milhões de toneladas.

Em paralelo à concessão sem igual de crédito agrícola pelo BNDES, a produção e a venda de máquinas agrícolas também foram recorde em 2013. Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foram vendidas 83 mil unidades no ano passado. Neste ano, entre janeiro e julho, as vendas somaram 39,4 mil unidades, uma queda de mais de 19% em comparação com o mesmo período de 2013.

A expectativa da Anfavea é de que as vendas recuem 12% em 2014. Para o cenário se concretizar, é preciso que as vendas do segundo semestre avancem quase 22%. Com o início da safra 2014/2015, é esperado que a demanda cresça.

 

 

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