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Construção civil recua 8,7%

O pior resultado para essa atividade desde aconteceu no primeiro trimestre de 2002, quando ela recuou 9,6%

Valor Econômico

03/09/2014 09h25 | Atualizada em 10/09/2014 13h01

O setor de construção civil apresentou a queda relativa mais expressiva quando analisado o desempenho no PIB no segundo trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve uma retração de 8,7%, o pior resultado para essa atividade desde o primeiro trimestre de 2002, quando ela recuou 9,6%.

Ao lado da construção civil, a indústria de transformação foi a segunda grande queda da atividade, registrando um recuo de 5,5% na comparação com o segundo trimestre de 2013.

A lista de setores que influenciaram o resultado ruim da indústria é volumosa. Inclui indústria automotiva, de máquinas e equipamentos, móveis, máquinas e aparelhos elétricos, produtos de metal, metalurgia, produtos químicos, borracha e plástico, têxtil, produtos de madeira e celulose.

A indústria extrativa mineral foi praticamente uma ilha neste contexto ruim. Também quando analisados os dados do segundo trimestre deste ano em relação ao segundo trimestre de 2013, ela cresceu 8%.

O quadro também não fica muito diferente na comparação do segundo trimestre deste ano com o primeiro trimestre, feitos os ajustes sazonais. Apenas a e

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O setor de construção civil apresentou a queda relativa mais expressiva quando analisado o desempenho no PIB no segundo trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve uma retração de 8,7%, o pior resultado para essa atividade desde o primeiro trimestre de 2002, quando ela recuou 9,6%.

Ao lado da construção civil, a indústria de transformação foi a segunda grande queda da atividade, registrando um recuo de 5,5% na comparação com o segundo trimestre de 2013.

A lista de setores que influenciaram o resultado ruim da indústria é volumosa. Inclui indústria automotiva, de máquinas e equipamentos, móveis, máquinas e aparelhos elétricos, produtos de metal, metalurgia, produtos químicos, borracha e plástico, têxtil, produtos de madeira e celulose.

A indústria extrativa mineral foi praticamente uma ilha neste contexto ruim. Também quando analisados os dados do segundo trimestre deste ano em relação ao segundo trimestre de 2013, ela cresceu 8%.

O quadro também não fica muito diferente na comparação do segundo trimestre deste ano com o primeiro trimestre, feitos os ajustes sazonais. Apenas a extrativa mineral registra expansão: 3,2%. A indústria de transformação recua 2,4% e a construção civil tem queda de 2,9%.

A trajetória declinante da indústria de transformação e a construção civil, contudo, não vêm de desempenho recente. Quando se analisa a taxa por atividade acumulada em quatro trimestres consecutivos, o recuo da construção civil é de 1,4% e o da indústria de transformação, de 0,2%. A extrativa mineral também destoa neste comparativo: cresce 3,5%.

Segundo Armando Castelar, economista do Ibre/FGV, a queda no PIB industrial foi "muito forte" e estima que no ano a indústria vai ter um desempenho negativo de 2,5% a 3%.

"É pouco provável que você consiga reverter essa tendência até o fim do ano. Acho que a indústria está sentindo o fato de que o investimento caiu, de que a construção civil está indo muito mal, e todos os setores que estão produzindo para a construção civil também. A tendência é a indústria permanecer nesse patamar baixo, com queda em relação ao ano passado", disse.

 

 

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