Construção
Valor Econômico
20/08/2014 07h58 | Atualizada em 27/08/2014 17h25
A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) deu sinal verde a dois projetos de expansão da infraestrutura portuária da Santos Brasil e da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) que preveem investimentos totais de R$ 3,7 bilhões nos próximos anos.
Em troca, as duas empresas devem ganhar uma extensão de seus contratos de arrendamento nos portos de Santos (SP) e de Itaguaí (RJ), respectivamente, até 2047.
Os contratos originais para a exploração de seus terminais vencem em 2022. Para saírem definitivamente do papel, os projetos ainda precisam receber aval da Secretaria de Portos (SEP), que já tem sinalizado a intenção de aprovar esse tipo de arranjo.
A renovação antecipada dos contratos de arrendamento foi viabilizada pela Lei dos Portos em vigência desde o ano passado. Antes, os operadores só podiam encaminhar de última hora seus pedidos ao governo para se manter à frente dos terminais em portos públicos, sem garantia de sucesso. O novo mecanismo permite um reequilíbrio econômico dos contratos.
A ampliação da infraestrutura existente é compensada pela garantia de que as empresas ganharão mais tempo para explorar suas instalações. "Com horizonte contratual estendido, elas têm seg
...A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) deu sinal verde a dois projetos de expansão da infraestrutura portuária da Santos Brasil e da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) que preveem investimentos totais de R$ 3,7 bilhões nos próximos anos.
Em troca, as duas empresas devem ganhar uma extensão de seus contratos de arrendamento nos portos de Santos (SP) e de Itaguaí (RJ), respectivamente, até 2047.
Os contratos originais para a exploração de seus terminais vencem em 2022. Para saírem definitivamente do papel, os projetos ainda precisam receber aval da Secretaria de Portos (SEP), que já tem sinalizado a intenção de aprovar esse tipo de arranjo.
A renovação antecipada dos contratos de arrendamento foi viabilizada pela Lei dos Portos em vigência desde o ano passado. Antes, os operadores só podiam encaminhar de última hora seus pedidos ao governo para se manter à frente dos terminais em portos públicos, sem garantia de sucesso. O novo mecanismo permite um reequilíbrio econômico dos contratos.
A ampliação da infraestrutura existente é compensada pela garantia de que as empresas ganharão mais tempo para explorar suas instalações. "Com horizonte contratual estendido, elas têm segurança suficiente para recuperar seus investimentos", diz Mário Povia., diretor-geral da Antaq.
Um dos projetos aprovados pela agência é o do Tecar, terminal de granéis sólidos da CSN em Itaguaí, por onde se escoa o minério de ferro com destino a outros continentes.
De acordo com Adalberto Tokarski, diretor da Antaq que relatou o pedido da companhia, o compromisso é de investimentos de R$ 2,5 bilhões em troca de uma prorrogação do contrato por 25 anos.
Tokarski afirma que as obras de ampliação do terminal vão gerar 1,7 mil empregos diretos e duplicar a capacidade das instalações para 60 milhões de toneladas anuais. Tokarski defende a renovação antecipada do arrendamento.
"Grandes empreendimentos precisam de segurança institucional. Nenhuma empresa desembolsa esses valores olhando um período curto."
03 de junho 2019
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