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China faz oferta milionária para a América Latina

Presidente chinês oferece US$ 35 bilhões de seu governo em forma de investimento em projetos para a região

KHL

30/07/2014 11h18 | Atualizada em 07/08/2014 02h55

Em reunião com onze dos presidentes dos países da Comunidade de Estados Americanos e do Caribe (Celac), o presidente da China, Xi Jinping, ofereceu um valor de US$ 35 bilhões de seu governo em forma de investimento em projetos na América Latina.

Desse capital, US$ 20 bilhões se destinariam ao financiamento de obras de infraestrutura nos países da região.

A reunião foi realizada em Brasília, pelo que a presidente do Brasil, Dilma Rousseff classificou a proposta chinesa como “uma proposta para criar novos laços com a região”. O início desse financiamento dependeria da criação de um fórum permanente entre os 33 países da região e o país asiático.

Na mesma viagem, o presidente chinês assinou com suas contrapartes dos BRICS (Brasil, Índia, Rússia e África do Sul) a criação de um banco de fomento exclusivo do grupo, com capital inicial de US$ 50 bilhões. Parte desse dinheiro, é claro, estará disponível para o Brasil, o que impacta as economias vizinhas.

Através de outros mecanismos, a China vem se associando com países da região. A China State, que pertence ao estado chinês, está em negociações com províncias da Argentina para prover financiamento, serviços e tecnologias para projetos de in

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Em reunião com onze dos presidentes dos países da Comunidade de Estados Americanos e do Caribe (Celac), o presidente da China, Xi Jinping, ofereceu um valor de US$ 35 bilhões de seu governo em forma de investimento em projetos na América Latina.

Desse capital, US$ 20 bilhões se destinariam ao financiamento de obras de infraestrutura nos países da região.

A reunião foi realizada em Brasília, pelo que a presidente do Brasil, Dilma Rousseff classificou a proposta chinesa como “uma proposta para criar novos laços com a região”. O início desse financiamento dependeria da criação de um fórum permanente entre os 33 países da região e o país asiático.

Na mesma viagem, o presidente chinês assinou com suas contrapartes dos BRICS (Brasil, Índia, Rússia e África do Sul) a criação de um banco de fomento exclusivo do grupo, com capital inicial de US$ 50 bilhões. Parte desse dinheiro, é claro, estará disponível para o Brasil, o que impacta as economias vizinhas.

Através de outros mecanismos, a China vem se associando com países da região. A China State, que pertence ao estado chinês, está em negociações com províncias da Argentina para prover financiamento, serviços e tecnologias para projetos de infraestrutura. Entre eles, o principal seria um túnel interoceânico conectando com a costa chilena.

Na Nicarágua, por sua vez, a empresa chinesa HKND é a concessionária do recém confirmado projeto de construção de um canal interoceânico pelo valor aproximado de US$ 40 bilhões.

Um dos aspectos bem definidos dessa nova influência está no provimento crescente de equipamentos de construção de marcas chinesas fabricadas nos países daqui, como são exemplos as marcas XCMG e Sany.

 

 

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