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Holcim e Lafarge definem ativos à venda na Europa

Desde o anúncio de seus planos de fusão, em abril, o grupo suíço e o francês vêm trabalhando em planos para vender cerca de € 5 bilhões em ativos

Valor Econômico

16/07/2014 11h58 | Atualizada em 23/07/2014 14h46

Holcim e Lafarge detalharam quais operações pretendem vender para tentar ganhar a aprovação das autoridades de concorrência a sua proposta de fusão, de € 40 bilhões.

"Esta é uma oportunidade única para adquirir esses ativos estratégicos", disse Bruno Lafont, executivo-chefe da Lafarge. "Já recebemos muitas indicações de interesse de uma grande variedade de possíveis compradores industriais e financeiros."

Desde o anúncio de seus planos de fusão, em abril, o grupo suíço e o francês vêm trabalhando em planos para vender cerca de € 5 bilhões em ativos para que a fusão ganhe aprovação.

Semana passada, os dois grupos divulgaram quais poderiam ser essas vendas. A maioria seria na Europa, onde o mercado de cimento há muito sofre de excesso de capacidade produtiva e onde há mais sobreposição entre os negócios da Holcim e da Lafarge.

Não há planos de vendas de operações na Índia, China ou Estados Unidos, embora analistas acreditem que possam existir preocupações quanto à concorrência nesses mercados.

As empresas propuseram desfazer-se de ativos na Áustria, França, Alemanha, Hungria, Romênia, Sérvia e Reino Unido. Como parte do processo, a Anglo American venderia sua participação de 50%

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Holcim e Lafarge detalharam quais operações pretendem vender para tentar ganhar a aprovação das autoridades de concorrência a sua proposta de fusão, de € 40 bilhões.

"Esta é uma oportunidade única para adquirir esses ativos estratégicos", disse Bruno Lafont, executivo-chefe da Lafarge. "Já recebemos muitas indicações de interesse de uma grande variedade de possíveis compradores industriais e financeiros."

Desde o anúncio de seus planos de fusão, em abril, o grupo suíço e o francês vêm trabalhando em planos para vender cerca de € 5 bilhões em ativos para que a fusão ganhe aprovação.

Semana passada, os dois grupos divulgaram quais poderiam ser essas vendas. A maioria seria na Europa, onde o mercado de cimento há muito sofre de excesso de capacidade produtiva e onde há mais sobreposição entre os negócios da Holcim e da Lafarge.

Não há planos de vendas de operações na Índia, China ou Estados Unidos, embora analistas acreditem que possam existir preocupações quanto à concorrência nesses mercados.

As empresas propuseram desfazer-se de ativos na Áustria, França, Alemanha, Hungria, Romênia, Sérvia e Reino Unido. Como parte do processo, a Anglo American venderia sua participação de 50% no grupo britânico de materiais de construção Lafarge Tarmac de volta à Lafarge por um valor mínimo em dinheiro de 885 milhões de libras esterlinas (cerca de US$ 1,5 bilhão), para que a Lafarge possa, então, vender o grupo inteiro.

A Anglo American havia combinado seus ativos na Tarmac com a Lafarge UK em 2013, em negócio que criou a maior empresa britânica de materiais de construção em receita, mas agora a mineradora está disposta a concentrar o foco em suas operações de mineração.

O acordo entre Anglo American e Lafarge, de 1,8 bilhão de libras, foi divulgado em fevereiro de 2011, mas levou dois anos para ganhar a aprovação por receios quanto à concorrência no setor de cimento.

As autoridades reguladoras determinaram que as empresas vendessem várias fábricas de cimento. As duas fabricantes foram avisadas, em janeiro, de que poderiam ter de vender mais ativos para incrementar a concorrência.

Caso a proposta de fusão da Holcim e da Lafarge não siga adiante, a Anglo American informou que vai continuar com a participação. Há algum tempo, a empresa tem interesse em promover uma oferta pública inicial de ações da Lafarge Tarmac.

Holcim e Lafarge destacaram que a Europa representaria cerca de 20% de suas receitas combinadas após as vendas, em comparação aos atuais 29%. "Vamos manter uma base industrial significativa na Europa", disse Lafont.

 

 

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