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Agricultura dependerá de rodovias por 20 anos

O governo seguirá tendo papel importante na melhoria da logística do país, mas não será como investidor e sim como gestor

DCI

16/04/2014 09h00 | Atualizada em 23/04/2014 12h13

O Brasil vai continuar dependente do transporte rodoviário pelos próximos 15 a 20 anos, afirma José Vicente Caixeta Filho, diretor e professor titular da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz.

Segundo Caixeta, o governo seguirá tendo papel importante na melhoria da logística do país, mas claramente não será como investidor e sim como gestor.

"O governo assumiu saúde, educação, saneamento, segurança. Transporte e logística não parecem prioridade. E se a gestão da agricultura é difusa, também vale para a logística. Temos o Ministério dos Transportes, a Agência Nacional de Transportes Terrestres, a Empresa de Planejamento e Logística", salienta.

Para Caixeta, os investimentos em infraestrutura têm sido feitos por grandes empresas privadas, o que significa que o produtor menor não consegue se apropriar do menor custo logístico.

"O produtor não consegue ir ao balcão da ferrovia negociar o escoamento da safra, ele precisa vender a produção para um agregador, como uma trading", afirma. Na prática, o custo cerca de 20% menor com o transporte via ferrovia não beneficia o produtor.

 

 

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O Brasil vai continuar dependente do transporte rodoviário pelos próximos 15 a 20 anos, afirma José Vicente Caixeta Filho, diretor e professor titular da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz.

Segundo Caixeta, o governo seguirá tendo papel importante na melhoria da logística do país, mas claramente não será como investidor e sim como gestor.

"O governo assumiu saúde, educação, saneamento, segurança. Transporte e logística não parecem prioridade. E se a gestão da agricultura é difusa, também vale para a logística. Temos o Ministério dos Transportes, a Agência Nacional de Transportes Terrestres, a Empresa de Planejamento e Logística", salienta.

Para Caixeta, os investimentos em infraestrutura têm sido feitos por grandes empresas privadas, o que significa que o produtor menor não consegue se apropriar do menor custo logístico.

"O produtor não consegue ir ao balcão da ferrovia negociar o escoamento da safra, ele precisa vender a produção para um agregador, como uma trading", afirma. Na prática, o custo cerca de 20% menor com o transporte via ferrovia não beneficia o produtor.

 

 

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