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Empresas projetam planos agressivos no setor de máquinas

Com a demanda reduzida, fabricantes de máquinas e equipamentos se viram forçados a adotar estratégias comerciais enérgicas no Brasil para atrair compradores

Valor Econômico

26/02/2014 08h32 | Atualizada em 06/03/2014 12h05

No segmento de Linha Amarela, duas decisões tomadas nos últimos meses são exemplos bem claros de medidas estremas para angariar compradores, como, por exemplo, a americana John Deere que, sem produção nacional - o que permitiria que seus clientes tivessem acesso a empréstimos mais baratos da linha de crédito Finame, do BNDES, decidiu financiar seu comprador.

"Fizemos uma taxa de financiamento especial, equivalente ao Finame, para sermos competitivos", afirma Roberto Marques, o líder do negócio de construção da John Deere no Brasil.

A partir deste ano, a empresa passa a "finamizar" seus produtos, após ter inaugurado no início do mês de fevereiro, com investimentos totais de US$ 180 milhões, duas fábricas de máquinas em Indaiatuba (SP), sendo que uma delas foi feita em parceria com a Hitachi Construction Machinery.

A empresa pretende lançar 15 produtos no país e inscrevê-los no programa do BNDES. Enquanto os produtos não entrarem na lista do banco de fomento, a empresa pretende manter as taxas especiais aos clientes.

A brasileira BMC também teve que pressionar suas margens. Além de acelerar a finamização de seus produtos para conseguir mercado, a empresa ofereceu suas máquinas a preços próximos aos de custos para vencer licitações do Ministério do

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No segmento de Linha Amarela, duas decisões tomadas nos últimos meses são exemplos bem claros de medidas estremas para angariar compradores, como, por exemplo, a americana John Deere que, sem produção nacional - o que permitiria que seus clientes tivessem acesso a empréstimos mais baratos da linha de crédito Finame, do BNDES, decidiu financiar seu comprador.

"Fizemos uma taxa de financiamento especial, equivalente ao Finame, para sermos competitivos", afirma Roberto Marques, o líder do negócio de construção da John Deere no Brasil.

A partir deste ano, a empresa passa a "finamizar" seus produtos, após ter inaugurado no início do mês de fevereiro, com investimentos totais de US$ 180 milhões, duas fábricas de máquinas em Indaiatuba (SP), sendo que uma delas foi feita em parceria com a Hitachi Construction Machinery.

A empresa pretende lançar 15 produtos no país e inscrevê-los no programa do BNDES. Enquanto os produtos não entrarem na lista do banco de fomento, a empresa pretende manter as taxas especiais aos clientes.

A brasileira BMC também teve que pressionar suas margens. Além de acelerar a finamização de seus produtos para conseguir mercado, a empresa ofereceu suas máquinas a preços próximos aos de custos para vencer licitações do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Segundo Felipe Cavalieri, presidente da empresa, foi preciso fazer uma proposta muito boa para estimular sua produção. No pacote oferecido ao governo, entram também serviços de manutenção para os próximos anos. Para tentar compensar a redução de suas margens de lucro, a BMC cortou despesas em outras áreas, como em marketing, por exemplo.

Em janeiro deste ano, quase metade do faturamento da companhia, de R$ 80 milhões, veio de entregas de 131 máquinas para o MDA (R$ 35 milhões). O ministério tem um programa de distribuição para pequenos municípios do país, e essa demanda contribuiu para que a BMC conseguisse um ganho de receitas, para R$ 780 milhões em 2013, que foi um ano difícil para o setor.

 

 

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