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Incertezas do novo marco regulatório afastam aportes

A expectativa acerca de um novo marco regulatório da mineração no país criou um ambiente de incertezas para o investidor

DCI

26/02/2014 08h29 | Atualizada em 06/03/2014 12h04

Desde meados dos anos 2000 interesse chinês por minério principalmente de ferro fez com que os investimentos globais no setor crescessem de forma vertiginosa, principalmente no Brasil.

Porém, há cerca de cinco anos, a expectativa acerca de um novo marco regulatório no país criou um ambiente de incertezas para o investidor, que tem optado por postergar novos aportes. E, como consequência, isso já tem causado, inclusive, demissões, especialmente na pesquisa mineral, primeiro passo para o sucesso da atividade.

"Já notamos um arrefecimento de novos investimentos na atividade. Identificamos que, em geral, o interesse por todos os tipos de minério tem diminuído até que saia o novo marco regulatório", afirma Luciana Pires, diretora de impostos do Centro de Energia e Recursos Naturais da EY (antiga Ernst & Young).

A analista explica que existe uma tendência mundial de redução das operações de fusões e aquisições em mineração devido à desaceleração do crescimento chinês.

Neste cenário, as incertezas de um novo marco regulatório agravam a apreensão dos investidores no Brasil. "Até as questões que envolvem o código se definirem, não teremos grandes movimentações de investimentos", destaca Lu

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Desde meados dos anos 2000 interesse chinês por minério principalmente de ferro fez com que os investimentos globais no setor crescessem de forma vertiginosa, principalmente no Brasil.

Porém, há cerca de cinco anos, a expectativa acerca de um novo marco regulatório no país criou um ambiente de incertezas para o investidor, que tem optado por postergar novos aportes. E, como consequência, isso já tem causado, inclusive, demissões, especialmente na pesquisa mineral, primeiro passo para o sucesso da atividade.

"Já notamos um arrefecimento de novos investimentos na atividade. Identificamos que, em geral, o interesse por todos os tipos de minério tem diminuído até que saia o novo marco regulatório", afirma Luciana Pires, diretora de impostos do Centro de Energia e Recursos Naturais da EY (antiga Ernst & Young).

A analista explica que existe uma tendência mundial de redução das operações de fusões e aquisições em mineração devido à desaceleração do crescimento chinês.

Neste cenário, as incertezas de um novo marco regulatório agravam a apreensão dos investidores no Brasil. "Até as questões que envolvem o código se definirem, não teremos grandes movimentações de investimentos", destaca Luciana.

E o primeiro passo para um projeto bem-sucedido de mineração, a pesquisa mineral, tem diminuído significativamente no Brasil. De acordo com o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), os requerimentos de pesquisa caíram de 30,4 mil, em 2011, para 24,9 mil no ano passado, um declínio de 18%.

 

 

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