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BNDES dá mais espaço ao mercado de capitais

A nova política reforça as áreas prioritárias de apoio do banco como infraestrutura, inovação e inclusão produtiva e sustentabilidade

Valor Econômico

07/02/2014 11h58 | Atualizada em 12/02/2014 12h32

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anuncia nova política operacional, que consiste no alinhamento da sua operação às políticas de governo, além de dar mais espaço à participação do mercado de crédito privado e de capitais em financiamentos de longo prazo.

A política, em vigor desde o início de fevereiro, reforça as áreas prioritárias de apoio do banco daqui para frente, como infraestrutura, inovação e inclusão produtiva e sustentabilidade.

Estes segmentos terão condições de financiamento especiais, com prazos de amortização e percentual de participação maiores, além de custo financeiro menor. A medida limita, por outro lado, a participação do banco em financiamentos de setores como comércio e serviços.

Conforme Luciano Coutinho, presidente do BNDES, havia afirmado em dezembro, a moeda mais escassa do banco - que é a TJLP (taxa de juros de longo prazo, hoje em 5%) – será mais usada para financiamento dos setores prioritários.

Segundo Ana Maia, chefe do departamento de Políticas, Articulaçã

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anuncia nova política operacional, que consiste no alinhamento da sua operação às políticas de governo, além de dar mais espaço à participação do mercado de crédito privado e de capitais em financiamentos de longo prazo.

A política, em vigor desde o início de fevereiro, reforça as áreas prioritárias de apoio do banco daqui para frente, como infraestrutura, inovação e inclusão produtiva e sustentabilidade.

Estes segmentos terão condições de financiamento especiais, com prazos de amortização e percentual de participação maiores, além de custo financeiro menor. A medida limita, por outro lado, a participação do banco em financiamentos de setores como comércio e serviços.

Conforme Luciano Coutinho, presidente do BNDES, havia afirmado em dezembro, a moeda mais escassa do banco - que é a TJLP (taxa de juros de longo prazo, hoje em 5%) – será mais usada para financiamento dos setores prioritários.

Segundo Ana Maia, chefe do departamento de Políticas, Articulação e Sustentabilidade da Área de Planejamento do BNDES, o banco de fomento pode ter participações de 80% a 90% do financiamento em projetos de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), de inovação, de incentivos e sustentabilidade, em linhas de meio ambiente e social e, principalmente, em algumas áreas de infraestrutura, como saneamento, mobilidade e logística.

O custo para esse grupo será composto por TJLP mais taxa de remuneração básica, que pode variar de 1% a 2%. Estão incluídas nesse grupo, ainda, demandas de modernização e gestão pública e exportação pós-embarque. Esta última pode ter níveis de participação do BNDES de até 100%.

Outros projetos de infraestrutura, como empreendimentos de energia, grandes hidrelétricas, exploração e transporte de óleo e gás, linhas de transmissão e serviços tecnológicos, podem ter níveis de participação do banco no financiamento de 70% mais TJLP, com remuneração básica de até 3%. Os setores ligados à indústria de papel, produtos químicos, siderurgia, químicos, agronegócios (sem incluir agricultura familiar) terão níveis de participação que irão de 60% a 50% até 35%, mais TJLP e uma gradação de remuneração básica até 3%.

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