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Crescimento fraco da indústria derruba previsões sobre PIB

Prevendo dificuldades e um ritmo lento da atividade na virada de 2013 para 2014, a projeção de crescimento do PIB neste ano pode passar de 1,8% para 1,5%

Folha de São Paulo

06/02/2014 11h27 | Atualizada em 12/02/2014 12h31

A produção da indústria voltou a decepcionar no fim do ano passado e levou economistas a rebaixar suas estimativas para o crescimento da economia brasileira em 2013 e também neste ano.

Com uma forte queda em dezembro (3,5% ante novembro), a indústria fechou o ano com um aumento de 1,2% da produção em relação a 2012. O número positivo não revela, porém, um retrato mais positivo do setor, de acordo com analistas.

O nível de produção da indústria chegou a dezembro 7% abaixo do pico de maio de 2011, quando o setor se recuperava da crise de 2008/2009. Sob efeito de férias coletivas e paralisações nas linhas de produção, o setor teve a maior queda mensal desde dezembro de 2008 (-12,2%).

O governo tentou impulsionar o setor, prorrogou a redução do IPI de veículos e eletrodomésticos, ofereceu juros muito baixos para a compra de máquinas e equipamentos e zerou o imposto sobre a folha de pagamentos de mais de 50 atividades.

Isso afetou a arrecadação do governo, mas teve pouco impacto no desem

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A produção da indústria voltou a decepcionar no fim do ano passado e levou economistas a rebaixar suas estimativas para o crescimento da economia brasileira em 2013 e também neste ano.

Com uma forte queda em dezembro (3,5% ante novembro), a indústria fechou o ano com um aumento de 1,2% da produção em relação a 2012. O número positivo não revela, porém, um retrato mais positivo do setor, de acordo com analistas.

O nível de produção da indústria chegou a dezembro 7% abaixo do pico de maio de 2011, quando o setor se recuperava da crise de 2008/2009. Sob efeito de férias coletivas e paralisações nas linhas de produção, o setor teve a maior queda mensal desde dezembro de 2008 (-12,2%).

O governo tentou impulsionar o setor, prorrogou a redução do IPI de veículos e eletrodomésticos, ofereceu juros muito baixos para a compra de máquinas e equipamentos e zerou o imposto sobre a folha de pagamentos de mais de 50 atividades.

Isso afetou a arrecadação do governo, mas teve pouco impacto no desempenho geral da indústria. "Os incentivos mostraram pouca eficácia ante os problemas estruturais do setor", diz Silvia Matos, da FGV.

Prevendo dificuldades e um ritmo lento da atividade na virada de 2013 para 2014, Silvia Matos diz que deve rever a projeção de crescimento do PIB neste ano de 1,8% para 1,5%. "O crescimento do ano passado também foi mais fraco e está mais perto de 2%."

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