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17/01/2014 08h50 | Atualizada em 23/01/2014 17h59
Depois de um resultado recorde em 2013, o setor de implementos agrícolas deverá registrar este ano uma queda de 5% no faturamento nominal, de acordo com Gilberto Zancopé, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
Os números do desempenho do setor em 2013 ainda não foram divulgados, mas o presidente da CSMIA estima um crescimento em torno de 15% na receita frente a 2012 (R$ 10,82 bilhões), o que deve levar a um faturamento de cerca de R$ 12,4 bilhões.
O resultado, avalia Zancopé, foi impulsionado pela conjuntura de preços altos dos produtos agrícolas, safra volumosa e "políticas públicas adequadas" - como os juros extremamente atrativos do Programa de Sustentação do Investimento (PSI, do BNDES), responsável por cerca de 60% das vendas desses produtos.
Até outubro do ano passado, o faturamento nominal do setor totalizava R$ 11,199 bilhões, aumento de 19% na comparação com igual intervalo de 2012.
Para 2014, o dirigen
...Depois de um resultado recorde em 2013, o setor de implementos agrícolas deverá registrar este ano uma queda de 5% no faturamento nominal, de acordo com Gilberto Zancopé, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
Os números do desempenho do setor em 2013 ainda não foram divulgados, mas o presidente da CSMIA estima um crescimento em torno de 15% na receita frente a 2012 (R$ 10,82 bilhões), o que deve levar a um faturamento de cerca de R$ 12,4 bilhões.
O resultado, avalia Zancopé, foi impulsionado pela conjuntura de preços altos dos produtos agrícolas, safra volumosa e "políticas públicas adequadas" - como os juros extremamente atrativos do Programa de Sustentação do Investimento (PSI, do BNDES), responsável por cerca de 60% das vendas desses produtos.
Até outubro do ano passado, o faturamento nominal do setor totalizava R$ 11,199 bilhões, aumento de 19% na comparação com igual intervalo de 2012.
Para 2014, o dirigente prevê recuo no faturamento em função da expectativa de queda na rentabilidade dos produtores rurais, aumento de custos para combater pragas, como a Helicoverpa armigera, e preços mais baixos da soja.
O aumento dos juros do PSI para este ano - que passou de 3,5% no segundo semestre de 2013 para 4,5% para pequenos e médios produtores e 6% aos grandes - também poderá contribuir para uma desaceleração nas vendas na comparação com 2013, considerado um "ano de ouro", mas ainda assim o resultado pode ser considerado positivo, diz Zancopé.
23 de junho 2020
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