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Apólice de infraestrutura no país tem maior índice de sinistralidade

A sinistralidade no ramo de riscos de engenharia chegou a 46% no período de janeiro a agosto deste ano, de acordo com a Susep

Valor Econômico

24/10/2013 09h18 | Atualizada em 30/10/2013 17h28

A entrada de novas empresas, de olho no pipeline de grandes obras no país, aumentou a capacidade de cobertura e a oferta de apólices seguros de infraestrutura no Brasil.

Ao mesmo tempo, o adiamento de muitos projetos e leilões de infraestrutura reduziu a demanda do mercado. Com isso, o índice de sinistralidade subiu. Esse indicador é medido como a relação entre custos de assistência e receita de prêmios.

Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), a sinistralidade no ramo de riscos de engenharia chegou a 46% no período de janeiro a agosto deste ano.

"A média histórica do mercado nesse ramo era de 15%. Isso acontece por causa da queda das taxas das seguradoras", explica Fábio Silva, superintendente de Riscos de Engenharia da Zurich Seguros, segunda maior seguradora do país em volume de prêmios nesse segmento.

Silva explica que, para defender suas margens, a Zurich evita entrar na guerra de preços, procurando trabalhar em obras de alta complexidade, com um trabalho profundo de gerenciamento de risco, acompanhado por engenheiros da seguradora.

"Isso impede que a gente entre em negócios de prêmio baixo e risco alto".

A Liberty Seguros para manter a rentabilidad

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A entrada de novas empresas, de olho no pipeline de grandes obras no país, aumentou a capacidade de cobertura e a oferta de apólices seguros de infraestrutura no Brasil.

Ao mesmo tempo, o adiamento de muitos projetos e leilões de infraestrutura reduziu a demanda do mercado. Com isso, o índice de sinistralidade subiu. Esse indicador é medido como a relação entre custos de assistência e receita de prêmios.

Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), a sinistralidade no ramo de riscos de engenharia chegou a 46% no período de janeiro a agosto deste ano.

"A média histórica do mercado nesse ramo era de 15%. Isso acontece por causa da queda das taxas das seguradoras", explica Fábio Silva, superintendente de Riscos de Engenharia da Zurich Seguros, segunda maior seguradora do país em volume de prêmios nesse segmento.

Silva explica que, para defender suas margens, a Zurich evita entrar na guerra de preços, procurando trabalhar em obras de alta complexidade, com um trabalho profundo de gerenciamento de risco, acompanhado por engenheiros da seguradora.

"Isso impede que a gente entre em negócios de prêmio baixo e risco alto".

A Liberty Seguros para manter a rentabilidade da área de infraestrutura num mercado em baixa, conta com subscritores e engenheiros de risco que se concentram na analise de risco antes e após a contratação do seguro fornecendo imediato suporte ao cliente durante a execução do projeto e na eventualidade da ocorrência de sinistros

"Essa abordagem resultará no valor agregado do Seguro", afirma André Guidetti, superintendente de Risco Engenharia da LIU, divisão de riscos especiais da Liberty Seguros.

Samuel Sitnoveter, sócio da corretora Brasil Insurance, avalia que o mercado brasileiro esteja praticando preços de 20% a 30% abaixo do valor atuarial no segmento de infraestrutura. Apesar disso, ele não vê risco de quebra no mercado, mas a tendência é de lucros menores.

 

 

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