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Fabricantes de máquinas buscam nacionalização

Com o enfraquecimento do mercado de máquinas e equipamentos, as companhias estão bastante seletivas em seus investimentos

Valor Econômico

23/10/2013 08h29 | Atualizada em 23/10/2013 12h30

Companhias grandes investiram pesado nos últimos anos para aumentar a capacidade de produção no Brasil. Mas, em geral, a demanda não correspondeu às expectativas.

Em média, as companhias estão operando com 73% de sua capacidade instalada, segundo dados recentes da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

Segundo Carlos Carlos Hernández, presidente da JCB no Brasil, os preços estão mais baixos hoje do que há alguns anos, quando descontada a inflação.

A empresa inglesa já investiu US$ 100 milhões em sua fábrica de Sorocaba (SP) e, neste mês, adiciona mais uma linha de produção na unidade, de pás carregadeiras. A companhia produz localmente retroescavadeiras, escavadeiras, manipuladores telescópicos e rolo compactadores. Agora, tem o objetivo de atingir o nível de 60% de conteúdo local para credenciar as pás carregadeiras no incentivo do BNDES.

A coreana Hyundai é outro exemplo, também no segmento de linha amarela, investindo R$ 180 milhões em uma fábrica em Itatiaia (RJ) em parceria com a brasileira BMC.

A unidade foi inaugurada em abril deste ano, com uma capacidade para fabricar quatro mil máquinas ao ano. De acordo com Felipe Cavalieri, presidente da BMC, a empresa

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Companhias grandes investiram pesado nos últimos anos para aumentar a capacidade de produção no Brasil. Mas, em geral, a demanda não correspondeu às expectativas.

Em média, as companhias estão operando com 73% de sua capacidade instalada, segundo dados recentes da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

Segundo Carlos Carlos Hernández, presidente da JCB no Brasil, os preços estão mais baixos hoje do que há alguns anos, quando descontada a inflação.

A empresa inglesa já investiu US$ 100 milhões em sua fábrica de Sorocaba (SP) e, neste mês, adiciona mais uma linha de produção na unidade, de pás carregadeiras. A companhia produz localmente retroescavadeiras, escavadeiras, manipuladores telescópicos e rolo compactadores. Agora, tem o objetivo de atingir o nível de 60% de conteúdo local para credenciar as pás carregadeiras no incentivo do BNDES.

A coreana Hyundai é outro exemplo, também no segmento de linha amarela, investindo R$ 180 milhões em uma fábrica em Itatiaia (RJ) em parceria com a brasileira BMC.

A unidade foi inaugurada em abril deste ano, com uma capacidade para fabricar quatro mil máquinas ao ano. De acordo com Felipe Cavalieri, presidente da BMC, a empresa conta com a inclusão os produtos na linha Finame para elevar suas vendas e chegar perto da capacidade de produção em 2014.

No fim deste ano, porém, o BNDES Finame está previsto para acabar. A Abimaq vem lutando pela prorrogação do benefício.

Segundo dados da entidade, as vendas de bens de capitais mecânicos realizadas com recursos da linha Finame somaram R$ 19 bilhões de janeiro a julho deste ano, de um total de R$ 44,5 bilhões de faturamento das companhias no período.

Mas mesmo com os produtos credenciados na linha Finame, as empresas vêm afirmando que o mercado está mais difícil neste ano. O segmento com pior desempenho é o de óleo e gás, segundo a Abimaq. A associação diz que a redução das compras da Petrobras está deixando as carteiras de pedidos esvaziadas e que o cenário não deve melhorar antes de 2015.

De janeiro a agosto, o faturamento de todo o setor de máquinas e equipamentos somou R$ 52,2 bilhões, uma queda de 6,7% na comparação com o mesmo período do ano passado.

 

 

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