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Valor Econômico
04/10/2013 10h30 | Atualizada em 08/10/2013 12h42
O Ministério da Fazenda anunciou semana passada que irá prorrogar, provavelmente por mais um ano, a vigência do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), no âmbito do BNDES.
Pelas regras em vigor, o programa acabaria dia 31 de dezembro e isso estaria levando a uma corrida por financiamentos a juros baratos, principalmente pelo setor agrícola, para aquisição de máquinas e equipamentos.
Por essa razão a Fazenda decidiu antecipar o anúncio da prorrogação, mas não está certo, ainda, que ela se dará nas mesmas condições de juros e prazos do PSI atual.
A decisão de manter o PSI por mais tempo ocorreu, portanto, uma semana após a presidente Dilma Rousseff, anunciar em discurso para investidores, em Nova York, que a orientação do seu governo, agora, é que os bancos públicos voltassem para suas vocações.
O PSI foi criado em 2009, no auge da crise global e de uma recessão no país, para estimular os investimentos na indústria, cujo crescimento é um dos maiores desafios do governo.
O programa nasceu com um v
...O Ministério da Fazenda anunciou semana passada que irá prorrogar, provavelmente por mais um ano, a vigência do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), no âmbito do BNDES.
Pelas regras em vigor, o programa acabaria dia 31 de dezembro e isso estaria levando a uma corrida por financiamentos a juros baratos, principalmente pelo setor agrícola, para aquisição de máquinas e equipamentos.
Por essa razão a Fazenda decidiu antecipar o anúncio da prorrogação, mas não está certo, ainda, que ela se dará nas mesmas condições de juros e prazos do PSI atual.
A decisão de manter o PSI por mais tempo ocorreu, portanto, uma semana após a presidente Dilma Rousseff, anunciar em discurso para investidores, em Nova York, que a orientação do seu governo, agora, é que os bancos públicos voltassem para suas vocações.
O PSI foi criado em 2009, no auge da crise global e de uma recessão no país, para estimular os investimentos na indústria, cujo crescimento é um dos maiores desafios do governo.
O programa nasceu com um volume de empréstimos passível de subsídios de R$ 44 bilhões. De 2009 para cá, o BNDES já emprestou R$ 237 bilhões, sendo R$ 61 bilhões apenas neste ano, a juros negativos (abaixo da inflação).
Os juros cobrados atualmente se situam entre de 3,5% e 4,5% ao ano e a linha financia a compra de bens de capital (máquinas e equipamentos), incluindo ônibus e caminhões. No entanto, não está garantido que essas taxas permanecerão durante a nova prorrogação. Elas podem ser aumentadas.
28 de julho 2020
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