Tendências
Folha de São Paulo
04/09/2013 08h56 | Atualizada em 04/09/2013 15h09
Segundo dados divulgados na semana passada pelo IBGE, o PIB brasileiro cresceu 1,5% no segundo trimestre de 2013, em relação ao período anterior.
O índice é mais que o dobro do crescimento registrado no primeiro trimestre deste ano (0,6%, também comparado ao período anterior).
O dado superou as previsões feitas pelo mercado, reagindo positivamente diante de estímulos do governo ao investimento e de uma retomada da produção da indústria.
A alta do PIB, conforme dados do IBGE foi impulsionada pelo setor do agronegócio, com crescimento de 3,9% no período.
Os resultados do campo estão associados à colheita recorde de grãos de 186 milhões de toneladas. Produtos como a soja, o milho, feijão e arroz tiveram maior destaque. Tiveram participação de 23,7%, 12,2%, 8,4% e 2,9%, respectivamente, no PIB.
Impulsionado pela redução de tributos a alguns setores e crédito subsidiado pelo governo para o investimento (especialmente de linha do BNDES), a chamada formação bruta de capital fixo (investimento em máquinas, equipamentos e construção civil principalmente) cresceu 3,6% entre abril e junho ante o primeiro trimestre.
Ainda sob a ótica da demanda, o consumo das famílias avançou apenas 0,3%. Já o consumo do governo cresceu 0,5%
As princ
...Segundo dados divulgados na semana passada pelo IBGE, o PIB brasileiro cresceu 1,5% no segundo trimestre de 2013, em relação ao período anterior.
O índice é mais que o dobro do crescimento registrado no primeiro trimestre deste ano (0,6%, também comparado ao período anterior).
O dado superou as previsões feitas pelo mercado, reagindo positivamente diante de estímulos do governo ao investimento e de uma retomada da produção da indústria.
A alta do PIB, conforme dados do IBGE foi impulsionada pelo setor do agronegócio, com crescimento de 3,9% no período.
Os resultados do campo estão associados à colheita recorde de grãos de 186 milhões de toneladas. Produtos como a soja, o milho, feijão e arroz tiveram maior destaque. Tiveram participação de 23,7%, 12,2%, 8,4% e 2,9%, respectivamente, no PIB.
Impulsionado pela redução de tributos a alguns setores e crédito subsidiado pelo governo para o investimento (especialmente de linha do BNDES), a chamada formação bruta de capital fixo (investimento em máquinas, equipamentos e construção civil principalmente) cresceu 3,6% entre abril e junho ante o primeiro trimestre.
Ainda sob a ótica da demanda, o consumo das famílias avançou apenas 0,3%. Já o consumo do governo cresceu 0,5%
As principais instituições financeiras e consultorias projetavam um avanço entre 0,8% a 1%. Foi também o maior crescimento do PIB nessa base de comparação desde o primeiro trimestre de 2010, quando o indicador havia registrado expansão de 2% numa fase de retomada pós-crise global de 2008 e 2009.
Na comparação com o segundo trimestre de 2012, de acordo com Rebeca Palis, gerente da coordenação de Contas Nacionais do IBGE, a economia brasileira registrou alta de 3,3%. Com esse resultado, a variação acumulada no primeiro semestre ficou em 2,6%. Em valores, o PIB somou R$ 1,2 trilhão no segundo trimestre.
28 de julho 2020
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